No futebol existem nove posições e duas profissões: o goleiro e o centroavante”. A frase histórica é do lendário Dadá Maravilha. Para o ex-jogador, hoje com 70 anos de idade, as funções de centroavante e goleiro são tão específicas que não podem ser comparadas com as demais.

E é exatamente nessas duas posições bem específicas – goleiro e centroavante – que o Paraná Clube terá problemas para a partida de sexta-feira (dia 22) às 19h15, contra o Criciúma, no Estádio Heriberto Hulse.

O goleiro Marcos, ídolo da torcida, e o centroavante Lúcio Flávio, goleador do time em 2016, desfalcam o Paraná contra o Criciúma.

Lúcio Flávio está suspenso. Marcos sentiu um desconforto na panturrilha e foi vetado pelo departamento médico.

A vaga de Marcos, 38 anos, fica com Wendell Péricles, 23 anos, que já disputou três partidas em 2016 (uma no Paranaense e duas na Série B). Em 2015, Wendell disputou seis jogos (todos pela Série B).

Para o lugar de Lúcio Flávio, não há substituto. O reserva imediato era Robert, que teve o contrato rescindido pelo clube. O atacante Yan Philippe também pode ser adaptado a essa função, mas vem sendo ignorado por todos os treinadores em 2016.

Quando não teve Lúcio Flávio, o Paraná improvisou Robson nessa função. Tanto o técnico anterior (Claudinei Oliveira) como o atual (Marcelo Martelotte) usam o esquema tático 4-2-3-1 como base. Eventualmente, variam para o 4-1-4-1. Nesses dois casos, Robson sempre atua na extrema esquerda do meio-campo.

Contra o Londrina, pela Série B, Claudinei Oliveira testou o 4-4-2. Robson ficou na meia-esquerda. A dupla de ataque teve Murilo Rangel e Lúcio Flávio. Por isso, não será surpresa se Murilo Rangel for improvisado como centroavante nesta sexta-feira.

A tendência, porém, é que Martelotte use o 4-2-3-1 com essa formação: Wendell; Diego Tavares, Leandro Silva, Alisson e Rafael Carioca; Basso, Jean,Válber, Murilo Rangel e Nadson; Robson.