Pequim conseguiu deixar o yuan se desvalorizar em relação ao dólar sem provocar fortes protestos dos seus parceiros comerciais este ano, mas a maior depreciação da moeda chinesa contra um grupo mais amplo de divisas está chamando cada vez mais atenção.
Na reunião de dois dias dos ministros de finanças do G-20, realizada em Chengdu, na China, autoridades de países que concorrem com a China no comércio global expressaram preocupação com a queda do yuan este ano. A moeda recuou não só cerca de 3% em relação ao dólar desde o início de 2016, mas também em torno de 6% contra uma cesta de 13 moedas, que inclui o dólar, o euro e o iene, no mesmo período. O ministro das Finanças do Japão, Taro Aso, afirmou ter dito aos ministros do G-20 para “prestar atenção” à direção futura do yuan.