ALFREDO MERGULHÃO
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – Atraso e interrupção do serviço marcaram o primeiro dia de circulação do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) com cobrança de tarifa, nesta terça-feira (26), no centro do Rio de Janeiro. Depois de dois meses de gratuidade, os usuários precisam pagar R$ 3,80 para utilizar o transporte.
Com uma hora de atraso, os bondes elétricos começaram a circular às 8h e, logo no início dessa operação, os veículos foram obrigados a parar.
Cerca de 80 funcionários grevistas do Inca (Instituto Nacional do Câncer) protestaram nos trilhos do VLT na avenida Rio Branco, entre as estações do metrô Carioca e Cinelândia. As viagens foram interrompidas por cerca de 15 minutos devido à manifestação.
O serviço ainda funcionava com atraso no final desta manhã -intervalo entre as composições chegava a 20 minutos. Não há catracas nem cobradores. Para pagar, o usuário precisa encostar o cartão adquirido antes do embarque em equipamentos instalados na estações do VLT.
Sobre o atraso no início desta manhã, fiscais do VLT informaram nas estações que a falta de pontualidade teria sido ocasionada por um problema no abastecimento de energia. Procurada pela reportagem, a Secretaria Municipal de Transportes ainda não se pronunciou.
O governo federal, por meio do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) da Mobilidade, destinou R$ 532 milhões ao VLT. Outros R$ 625 milhões da obra foram pagos por empresas privadas.