LUCAS VETTORAZZO RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, anunciou na manhã desta sexta-feira (29) que 3.400 policiais militares inativos assumirão os postos de checagem e raio-x nas arenas durante os Jogos Olímpicos do Rio. O governo federal rompeu o contrato com a empresa privada contratada para fazer esse serviço, a Artel, que será multada. Moraes diz que a companhia não cumpriu o acordo de colocar 3.400 pessoas para atuar na entrada das arenas olímpicas alegando problemas financeiros.

Segundo o ministro, não mais que 500 pessoas foram colocadas para prestar o serviço, fato que gerou transtornos na entrada dos eventos e comprometeu a segurança. Ele afirma que o governo irá multar a empresa. O ministro diz ainda que policiais militares inativos há no máximo cinco anos foram chamados para se juntar à Força Nacional. Não está claro se eles foram convocados especificamente em função do problema com a empresa. Moraes informou que a decisão foi permitida por uma medida provisória editada pelo presidente interino Michel Temer.

O ministro da Justiça divulgou a informação em discurso durante inspeção do sistema de segurança do aeroporto do Galeão, no Rio. “Os Jogos não sofrerão prejuízo porque será uma substituição para melhor”, afirmou Moraes. “Agora 100% dos locais olímpicos [arenas] serão protegidos pela Força Nacional”, disse.