CAMILA MATTOSO, ENVIADA ESPECIAL
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – O Comitê Rio-2016 apresentou neste sábado (30) um relatório sobre a preparação da Olimpíada para o comitê executivo do Comitê Olímpico Internacional (COI).
Durante a explanação, o órgão fez esclarecimentos sobre os problemas da Vila Olímpica, com um balanço do que foi resolvido e do que ainda falta.
Não houve, porém, nenhuma pergunta a respeito, de acordo com as pessoas que participaram da reunião, o que é um bom indicativo para os organizadores.
A qualidade da água da Baia de Guanabara foi outro assunto que entrou em pauta. “Foram apresentados testes dos últimos 30 dias e parecem excelentes”, informou o porta-voz do COI, Mark Adams.
“Tudo está no seu caminho. Tivemos somente duas questões, mas nada importante em relação à Vila ou às arenas. As perguntas foram sobre os jogos e sobre os atletas. Estamos trabalhando na operação para os Jogos”, disse Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Rio-16.
Na abertura da Vila Olímpica, a delegação da Austrália se queixou das instalações elétricas e hidráulicas e se recusou a se hospedar até que os problemas estivessem resolvidos. Nesta sexta (29), o alarme de incêndio do prédio onde a delegação estava hospedada foi acionado e os atletas tiveram de sair de seus apartamentos.
“Todos os Jogos têm problemas. É natural nos dias que antecedem os Jogos. Sempre imaginamos, a previsão é de que a três, quatro, cinco dias é o momento de muitas coisas serem corrigidas”, completou.
A reunião do comitê executivo aconteceu durante a tarde deste sábado, em um hotel na Barra da Tijuca.
DOPING
Em uma entrevista coletiva, o porta-voz do COI ainda anunciou que foi criado um grupo de três pessoas para chancelar as decisões de cada federação internacional, caso a caso.
No último domingo, o comitê decidiu não banir a Rússia e delegou a decisão de cada esporte para as federações.
Agora, no entanto, essas definições voltarão ao COI, para um carimbo final.