O presidente do Atlético Paranaense, Luiz Sallim Emed, explicou as saídas do atacante Walter, do meia Vínicius e do diretor de futebol, Paulo Carneiro. Segundo o dirigente, Walter não foi oferecido ao Goiás e o afastamento de Vinícius não tem relação com indisciplina ou outro problema extra-campo. A demissão de Carneiro, contou Emed, não tem relação com as saídas dos jogadores.
O Goiás, de uma forma elegante, conversou com o Atlético e pediu para falar sobre a possibilidade do Walter, disse Emed, para a rádio Transamérica. Eles entraram em contato com o Walter e o Walter manifestou desejo de voltar ao Goiás. Se a negociação se concretizar, ele deve se transferir ao Goiás, afirmou.
Perguntado se Walter é importante para o futebol do Atlético, o dirigente prometeu reforços. Ele é importante. Mas o Atlético vai buscar os atletas. Não é simples de repor, mas esse é o objetivo, comentou. Emed declarou que Walter não pediu para deixar o Atlético. Ele não pediu para sair. São situações que acontecem. O Goiás fez o convite, garantiu.
O presidente do Atlético não respondeu sobre a questão financeira, se o clube ganhará dinheiro com a ida de Walter para o Goiás. Ainda não tem fechamento dessa negociação, esquivou-se.
Emed explicou que o técnico Paulo Autuori aceitou as decisões da diretoria. O Paulo é uma pessoa brilhante, muita sensata. Ele sempre disse: ‘vou trabalhar com o elenco que o clube me oferecer’. Foi isso que aconteceu, disse.
Sobre a saída de Vinícius, o presidente explicou que o desempenho em campo foi único fator. Não vou dizer afastado. No meu entendimento, Vinícius é excelente jogador. Veio com expectativa de ser aquele 10 e não atingiu aquele potencial que ele tem. Não foi briga, não foi indisciplina. Foi uma questão que não atendeu a expectativa, justificou. Vinícius está aguardando a proposta de algum clube, completou.
Por fim, Emed negou que a saída de Paulo Carneiro tenha relação com os jogadores. Não foi por conta disso. Ele é um pessoa muito humana, um amigo. Era um paizão dos atletas. O que aconteceu? Foi decisão da diretoria. Foi questão estratégica. Não tem nada a ver com outras coisas, disse.
