O técnico do Atlético Paranaense, Paulo Autuori, falou sobre o ambiente na Arena da Baixada, com protestos e vaias nessa quarta-feira (dia 24), após a derrota para o Grêmio. Perguntado sobre o efeito dessa pressão sobre jogadores jovens, o treinador filosofou. Pressão no futebol é vulgar. Há profissionais que têm capacidade mental para superar. Outros não. Essa pressão e nada é a mesma coisa. Sempre trabalho para que jogadores se fortaleçam mentalmente, disse, em entrevista coletiva.

Em seguida, o técnico foi perguntado sobre as cobranças da torcida durante a partida com o Grêmio. Cobrança de torcedor é a coisa mais vulgar. Muda a todo momento. Ninguém pode se abalar com isso, afirmou.

Sobre o jogo, Autuori elogiou o adversário. O Grêmio foi melhor. O 1º tempo, indiscutivel. Conseguimos equilibrar no 2º, mas nos expondo e dando o contra-ataque, disse. O Grêmio foi muito melhor, comentou.

O técnico também tentou explicar a utilização de Marcos Guilherme como meia centralizado. O Marquinhos, o objetivo era explorar a velocidade na última linha do Grêmio. Mas não tivemos a construção de jogada para explorar isso, afirmou. O treinador também falou sobre a escalação de Luan na esquerda de Galhardo improvisado no meio-campo. Galhardo e Luan para ter uma equipe mais experiente, disse.

Autuori também descartou a possibilidade de usar uma equipe com três zagueiros – como fez contra o Atlético-MG – nas próximas partidas. Chance zero. Foi uma situação emergencial. O time jogou bem (contra o Atlético-MG) porque teve mobilidade, afirmou. Hoje foi ruim, disse.