GUSTAVO URIBE
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Em procedimento diferente ao adotado na Olimpíada do Rio de Janeiro, o presidente interino, Michel Temer, recebeu nesta quinta-feira (25) a chama paraolímpica uma semana antes do início de seu “revezamento” pelo país.
A tocha começará seu périplo na próxima quinta-feira (1º), quando, caso o Senado Federal aprove o afastamento definitivo de Dilma Rousseff, Temer planeja estar em viagem à China para participar da reunião do G-20.
Em maio, antes do afastamento temporário de Dilma Rousseff, o fogo olímpico foi levado ao Palácio do Planalto apenas no dia que teve início seu revezamento pelo país.
Na cerimônia desta quinta-feira (25), houve um acendimento simbólico da chama paraolímpica que, após os registros dos veículos de imprensa, retornou à lanterna de segurança.
Segundo o presidente do COB (Comitê Olímpico Brasileiro), Arthur Nuzman, a data foi escolhida para “facilitar a organização” do evento, não por causa da viagem do presidente interino para a China.
“Foi uma data que facilitou a organização, mas não tem nada especial. Os sistemas são diferentes, então, a gente simbolizou, nada especial”, disse.
Em cerimônia, com a presença de atletas paraolímpicos, o presidente interino confirmou presença na cerimônia de abertura no Rio de Janeiro, marcada para 7 de setembro, no Estádio do Maracanã.
“Eu quero anunciar que, em qualquer circunstância, esteja eu na posição que vier a estar, é com muita emoção e com muito patriotismo que irei à abertura da Paraolimpíada”, disse.
Segundo ele, a Olimpíada do Rio de Janeiro ganhou “aplausos internacionais” e provou que o país é capaz de organizar eventos mundiais.
“É algo que traz ao Brasil aquilo que o Brasil faz a cada momento de sua história: ele se supera a cada instante, como em relação às crises. E, no caso de pessoas com deficiência, não há crise em nenhum momento”, disse.