GUILHERME SETO, ENVIADO ESPECIAL
QUITO, EQUADOR (FOLHAPRESS) – Considerado uma das maiores surpresas da primeira convocação do técnico Tite à frente da seleção brasileira, o atacante Taison, 28, discorda de quem pensa que ele está “escondido” no Shakhtar Donetsk, da Ucrânia.
Para o jogador, sua presença no grupo até demorou a acontecer.
“Eu me vejo pronto para jogar na seleção. Esperei bastante essa oportunidade. Acho que demorou um pouco. Mas estou muito feliz pela oportunidade”, disse, sorridente, após o primeiro treino da seleção em Quito, nesta segunda-feira (29).
“No ano passado, fomos [Shakhtar] às semifinais da Liga Europa. Respeito a todos pelas críticas que muitas vezes me dirigem quando dizem que estou em um campeonato diferente dos outros jogadores, mas sempre trabalhei forte para chegar aqui. O Shakhtar está sempre na Liga dos Campeões ou na Liga Europa. Mas tenho que agarrar esta oportunidade com as duas mãos”, completou.
No treino desta segunda, Taison fez parte de um ataque composto por Renato Augusto, Paulinho, Neymar e Gabriel Barbosa, tendo ficado a maior parte do tempo na ponta direita de uma linha de quatro. Ao final da atividade, trocou de posição brevemente com Gabriel.
“No Shakhtar, eu jogo pelos lados. Agora, estamos jogando com dois atacantes, e eu sou o segundo. Para mim, como 9 é difícil”, afirmou Taison.
Conhecido de Tite dos tempos de Internacional, entre 2008 e 2009, quando foi comandado pelo treinador, Taison disse que ele mudou pouco.
“O Tite sempre teve a maneira dele, conversa bastante, para o treino para falar. Trata todos os jogadores igualmente. Ele chegou no Inter e me colocou para jogar meu primeiro Gre-Nal aos 20 anos. Eu respeito demais o Tite, como técnico e como pessoa”.
Brasil e Equador se enfrentarão nesta quinta-feira (1º), no estádio Olímpico Atahualpa, às 18h (horário de Brasília), pela sétima rodada das eliminatórias. O time da casa está na segunda colocação, com 13 pontos, enquanto o Brasil ocupa a sexta posição, com nove.