GUILHERME SETO, ENVIADO ESPECIAL
QUITO, EQUADOR (FOLHAPRESS) – Entre os 23 convocados por Tite, o meia Giuliano, do Zenit (RUS), é um dos que já foram comandados pelo atual técnico da seleção brasileira no passado. O encontro entre os dois aconteceu em 2009, no Internacional, e, segundo o atleta, foi fundamental para sua formação.
“Trabalhei com o Tite no Inter em 2009. Cresci muito como pessoa e jogador. Taticamente, ele me deu algo que eu não tinha. Ele me conhece e por isso me chamou. Na época do Inter, eu jogava como terceiro homem do meio de campo, chegava muito à frente e ajudava na recomposição. Foi quando eu tive a maior evolução na carreira”, afirma.
Conhecido por sua versatilidade, o ex-jogador do Grêmio lista as funções que é capaz de cumprir em campo, mas explica que tem preferência por uma delas.
“Posso jogar na extrema direita, como homem de ligação em uma linha de três, ou por dentro. No Grêmio, eu estava jogando mais aberto. Consigo render melhor jogando centralizado, porque eu sou um jogador de passes curtos, de criação, que gosto de chegar de trás”, analisa.
Para o paranaense, a nova fase da seleção tem uma missão muito mais ambiciosa do que somente entrar na zona de classificação para a Copa de 2018. Atualmente, o time ocupa a sexta colocação com nove pontos -um a menos do que o Chile, quarto colocado e que hoje teria vaga direta no Mundial.
“O Tite é ambicioso por evolução, muito bem preparado. Que a gente consiga mais do que os resultados que não estavam chegando. Que a gente consiga encantar o torcedor brasileiro”, disse o meia de 26 anos.
Brasil e Equador se enfrentarão nesta quinta-feira (1o), no estádio Olímpico Atahualpa, às 18h (horário de Brasília), pela 7a rodada das eliminatórias. O time da casa está na segunda colocação, com 13 pontos.