Somália — Um suicida detonou os explosivos que levava em um caminhão perto do portão do palácio presidencial da Somália em Mogadiscio e matou pelo menos 12 pessoas, segundo a polícia. A explosão ocorreu durante a hora do rush da manhã, segundo o capitão Mohamed Hussein, graduada autoridade policial do país. Pelo menos 31 pessoas se feriram, entre elas alguns ministros do governo. O ataque também deixou dez feridos e causou estragos em hotéis próximos, em geral frequentados por autoridades do governo e executivos, disse Hussein.
A explosão foi ouvida em toda a capital somali e a fumaça podia ser vista por sobre o complexo presidencial. O grupo extremista islâmico al-Shabab reivindicou a autoria do ataque, segundo a emissora de rádio dos rebeldes Andalus. O grupo foi expulso da maior parte das cidades da Somália, mas continua a realizar ataques suicidas e com bombas, muitas vezes na capital. Os feridos foram levados ao Hospital Madina, de Mogadiscio, segundo o diretor do local, o médico Mohamed Yusuf.

Renúncia
França — O ministro da Economia da França, Emmanuel Macron, entregou sua renúncia ao presidente François Hollande, afirmou ontem o gabinete presidencial. O movimento acontece em meio a especulações de que Macron, um político favorável aos negócios e o ministro mais popular do governo do Partido Socialista, considera candidatar-se à presidência nas eleições do ano que vem. Segundo uma autoridade do gabinete da presidência, o cargo deve ser entregue a Michel Sapin, que o acumulará às suas funções de ministro da Finanças.

Intervenção
França — O presidente francês, François Hollande, criticou ontem a intervenção militar contraditória da Turquia na Síria e advertiu que a Rússia não deve se tornar protagonista nessa guerra. Em discurso, Hollande disse que intervenções múltiplas, contraditórias geram o risco de uma inflamação geral nos confrontos que já devastaram o território sírio. O líder francês disse que entende a preocupação da Turquia em proteger suas fronteiras e lutar contra o Estado Islâmico, mas criticou ações de Ancara contra rebeldes curdos aliados da coalizão.

Referendo
Colômbia — O presidente Juan Manuel Santos firmou ontem o decreto que convoca um plebiscito para o dia 2 de outubro para que os colombianos decidam se apoiam ou rechaçam os acordos de paz fechados entre o governo e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). A assinatura presidencial foi dada um dia após o Congresso aprovar por ampla maioria a convocação do voto popular proposta pelo chefe de Estado. Na Câmara, houve 127 votos a favor e 15 contra o referendo, enquanto no Senado foram 71 votos favoráveis e 21 contrários.

Atentado
China — Um carro-bomba atingiu a embaixada chinesa no Quirguistão e deixou cinco pessoas feridas, segundo a imprensa estatal. O autor do ataque foi o único morto. O atentado ocorreu na capital quirguiz, Bishkek, às 9h32 (hora local) de ontem, quando o autor lançou o veículo sobre o portão da embaixada, segundo a agência estatal chinesa Xinhua. A explosão, equivalente a 100 quilos de TNT, deixou três funcionários quirguizes e dois guardas feridos, além de danificar o complexo da embaixada e prédios próximos, acrescentou a Xinhua.