SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Uma das estrelas das propagandas eleitorais de Dilma Rousseff na campanha presidencial de 2010, o cachorro Nego foi sacrificado em Brasília antes da petista deixar o Palácio da Alvorada, na última terça-feira (6), e seguir para Porto Alegre.

A informação foi divulgada pela assessoria de imprensa de Dilma após publicações compartilhadas em redes sociais afirmarem que ela teria abandonado um de seus cachorros. Segundo a nota, o labrador nego, de 14 anos, sofria de “mielopatia degenerativa canina”, doença que afeta a medula espinhal do animal e interfere em sua capacidade de locomoção.

“Não procede a informação de que Dilma Rousseff tenha ‘abandonado’ o labrador Nego, que ganhou de José Dirceu em 2005”, afirma a nota. “Há dois meses, o médico recomendou que fosse abreviado o sofrimento do cão, um dos prediletos de Dilma. Relutante, ela adiou a decisão até pouco antes de deixar o Palácio da Alvorada, na semana passada, e mudar-se para Porto Alegre.”

Além do labrador, que “tinha três anos de idade quando passou a viver com Dilma”, a ex-presidente convivia com outros quatro animais de estimação em Brasília: três labradores e uma cadela sem raça definida. A assessoria afirma que dois dos labradores, Boni e Galego, foram deixados com amigos que vivem em Brasília por não haver como levá-los para o apartamento da petista em Porto Alegre. A outra labradora, Princesa, foi entregue ao advogado Carlos Araújo, ex-marido de Dilma, que vive em Porto Alegre. Já a cadela Fafá está em Belo Horizonte com uma tia da ex-presidente.

 

NEGO

O labrador Nego se tornou conhecido após aparecer durante a campanha presidencial de 2010, quando Dilma Rousseff disputava o cargo pela primeira vez. Nego estrelou a primeira propaganda eleitoral de Dilma naquele ano. No programa televisivo, a petista jogava uma vareta para o cão na beira de um lago, em uma tentativa de suavizar sua imagem.