Mais uma vitória em casa, mas chega a ser estranho o comportamento da torcida na Baixada. O Furacão se encontra na 6ª posição do Brasileirão, mas o clima frio que está no estádio causa um certo remorso. O atleticano tinha certeza que, após a Copa do Mundo, nossa casa ia ser um lugar diferenciado. Mas, infelizmente, depois de todas as situações ocorridas, a Baixada é um caldeirão frio, sem alma. Esta na hora de torcida e diretoria sentarem pra conversar e resolver esse problema. Não podemos mais aceitar este tipo de situação, ainda pelo time em casa estar fazendo a parte dele!

Clássico
Se não mudar a data do Atletiba, não jogaremos na nossa casa?
Um Ultra abraço!

Gabriel Barbosa | [email protected]


Conclusões e expectativas
Sejamos sinceros: vendo a tabela e como ela foi construída, era previsível a dificuldade em pontuar em São Paulo, contra o líder. A limitação do elenco e os desfalques no Coritiba complicaram ainda mais o trabalho do time. Um vacilo, sofremos o gol com 5 minutos do tempo final e a proposta defensiva foi por água abaixo… A conclusão é que o time seguirá nesse ritmo de dificuldades até o fim do ano. A expectativa é de muitas emoções.
Bernardo, Felipe Amorim e Gonzalez (ainda) não mostraram serviço na mesma medida do investimento feito e da expectativa criada junto a boa parte da torcida. Outro que (ainda) não mostrou que valeu a pena um dos maiores investimentos da história do Coxa é Kazim. Exceto no AtleTiba (e aí, entra muito a mística da camisa alviverde e do amarelão no lado rubro-negro), na hora decisiva, o atacante falhou. A expectativa (de muita gente) era que viriam para ser titulares e resolverem. A conclusão: vieram, nem todos são titulares e todos ainda não resolveram.
Basta fazer um exercício em silêncio: dos contratados esse ano, quem merecia seguir no Alto da Glória ano que vem? Tirem suas próprias conclusões.
Coritiba, a Torcida que nunca abandona!

Luiz Carlos Betenheuser Jr | [email protected]


Tchau, querido!
O Náutico parece ser o responsável pelo RH do Paraná Clube. A derrota no primeiro turno fez com que Claudinei Oliveira fosse dispensado e a do segundo derrubou Marcelo Martelotte. Com ele, o Tricolor venceu 5, empatou 5 e perdeu 8 partidas, tendo aproveitamento de parcos 37%. Nas 9 partidas anteriores, Claudinei teve 3 vitórias, 4 empates e apenas 2 derrotas, aproveitamento de 48,15%.
Marcelo utilizava como desculpa pelo baixo rendimento a falta de tempo para treinar e saída de jogadores do elenco. No entanto, um zagueiro improvisado (Basso) e outro mais conhecido pela raça (Jean) foram as peças mais sentidas. As demais baixas foram festejadas, à exceção de Robson, esse sim, importantíssimo para o elenco.
Quando teve tempo para treinar, a equipe de Martelotte seguia sem apresentar padrão de jogo. A situação ficou insustentável depois de três derrotas seguidas. A gota d’água foi a última coletiva: o ex comandante paranista disse não saber ainda qual o time titular e afirmou que preferiria atletas aguerridos aos técnicos.
Para o cargo vem Bob Fernandes, nada virtuoso taticamente, mais conhecido por seus rompantes e por seu estilo Felipão. No entanto, talvez tenha o temperamento necessário para fazer ferver o sangue de um elenco apático. Atualmente em 14º no certame, com 33 pontos, o Paraná está a nove do G4 e a seis da ZR. Embora a troca de treinador no momento seja temerária, pode ser suficiente para afastar a apatia com a qual o elenco se apresentava com Martelotte.
Resta lembrar que, em 2014, Bob substituiu Martelotte no América-RN visando evitar o rebaixamento para a Série C. Não conseguiu.
Força Tricolor

David Formiga | davidformiga@gmail.com