A classificação em terceiro lugar entre as capitais brasileiras no Índice de Bem-Estar Urbano (Ibeu), de acordo com levantamento realizado pelo Observatório das Metrópoles, demonstra que Curitiba tem políticas públicas coerentes, bem fundamentadas e complementares entre si. Esta é a análise do Supervisor de Informações do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), Oscar Schmeiske, que ocupa interinamente a presidência do Instituto.

 

Para compor o Índice de Bem-Estar Urbano, o Observatório das Metrópoles considera cinco dimensões de qualidade urbana: mobilidade, condições ambientais, condições habitacionais, serviços coletivos urbanos e infraestrutura. O planejamento urbano de Curitiba foi e continua sendo fundamental para que tenhamos uma cidade organizada, comprometida com a sustentabilidade ambiental e que atende as principais demandas da população, aponta Schmeiske.

 

De olho no futuro, Curitiba prevê, a partir de seu novo Plano Diretor, medidas urbanas ainda mais inovadoras em áreas como mobilidade urbana, meio ambiente e habitação. Dentre estes instrumentos, alguns são introduzidos pela primeira vez, como o conceito de redesenvolvimento urbano e a criação de um plano de desenvolvimento regional, que respeita e incentiva a vocação de cada região da cidade.

 

Com base em seu planejamento urbano, que avança por meio do novo Plano Diretor, Curitiba vai evitar os deslocamentos indesejados, aproximando os cidadãos de seus locais de trabalho, estudo, lazer e das áreas de prestação de serviços. Isso se dará pela criação das novas centralidades que irão se formar a partir do estabelecimento de novos eixos estruturais de transporte e desenvolvimento, no sentido Oeste-Leste, que irão dobrar a oferta de BRTs na cidade.

 

Ranking das 27 capitais brasileiras

1) Vitória (ES) – 0,9000
2) Goiânia (GO) – 0,8742
3) Curitiba (PR) – 0,8740
4) Belo Horizonte (MG) – 0,8619
5) Porto Alegre (RS) – 0,8499
6) Campo Grande (MS) – 0,8275
7) Aracaju (SE) – 0,8214
8) Rio de Janeiro (RJ) – 0,8194
9) Florianópolis (SC) – 0,8161
10)Brasília (DF) – 0,8131
11) Palmas (TO) – 0,8129
12) São Paulo (SP) – 0,8119
13) João Pessoa (PB) – 0,7992
14) Fortaleza (CE) – 0,7819
15) Recife (PE) – 0,7758
16) Salvador (BA) – 0,7719
17) Cuiabá (MT) – 0,7704
18) Natal (RN) – 0,7383
19) Boa Vista (RR) – 0,7249
20) Teresina (PI) – 0,7218
21) Maceió (AL) – 0,7036
22) São Luís (MA) – 0,7003
23)Rio Branco (AC) – 0,6972
24)Manaus (AM) – 0,6903
25) Belém (PA) – 0,6593
26) Porto Velho (RO) – 0,6542
27) Macapá (AP) – 0,6413