SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Prefeitura de São Paulo abriu na quinta-feira (29) o cadastramento dos blocos e cordões carnavalescos para o Carnaval de Rua de 2017. O cadastro, que é voluntário e gratuito, deve ser realizado exclusivamente no site Carnaval de Rua de São Paulo (http://carnavalderua.prefeitura.sp.gov.br/cadastramento-dos-blocos-e-cordoes-carnavalescos-de-sao-paulo-2017/) até 31 de outubro. Em 2017, as festividades de rua acontecerão de 17 de fevereiro a 5 de março. A expectativa é receber cerca de 400 blocos em toda a cidade o Carnaval de Rua 2016 reuniu cerca de 2 milhões de pessoas, que desfilaram em um dos 355 blocos pelas ruas da capital paulista. De acordo com a Secretaria Municipal de Cultura, a inscrição ocorrerá em duas etapas. Na primeira, a secretaria receberá as propostas de datas e percursos e, na segunda, os dados serão analisados pela CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) e pela subprefeitura da região escolhida para desfile. Após esse processo, segundo a pasta, os responsáveis dos blocos e cordões carnavalescos receberão a autorização de saída e deverão cadastrar o seu bloco e o percurso aprovado no site SPcultura e, assim, fazer parte do Guia de Blocos da Prefeitura de São Paulo. Diferentemente da edição 2016, os blocos terão agora uma data limite para desistência do desfile. Essa medida tem como objetivo evitar o desperdício de recursos públicos, pois, segundo a pasta, um bloco que não desfila gera gastos de material como banheiros, fechamento de transito, faixas e custos de planejamento e recursos humanos. A secretaria ressalta que os blocos que quiserem usar carros de som com mais de 3 metros de altura deverão comunicar esta necessidade no momento do cadastro para que a solicitação seja analisada pela CET. O cadastro também servirá para organizar melhor a distribuição dos blocos, com planos de desvios de trânsito, cadastramento de ambulantes, disponibilização de ambulâncias e serviços de limpeza das ruas. Em 2016, o investimento no Carnaval de Rua foi de R$ 10,5 milhões, sendo R$ 7 milhões da gestão Fernando Haddad (PT) e o restante proveniente de patrocínio.