PAULO ROBERTO CONDE SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A CBV (Confederação Brasileira de Vôlei) espera definir em 15 dias a situação do técnico Bernardinho no comando da seleção masculina. Até o momento, o treinador, que em agosto conduziu a equipe ao ouro nos Jogos Olímpicos do Rio, não deu resposta à confederação.

Logo após o evento, Bernardinho afirmou que poderia deixar o time para se dedicar à família -ele também treina o Rio de Janeiro, que disputa a Superliga feminina. “Não fixamos prazo para a resposta do Bernardo. Mas queremos muito que ele fique. Não temos plano B. Não queremos pressão nele”, afirmou o diretor-executivo da CBV, Ricardo Trade, nesta segunda (24).

Apesar disso, ele se disse otimista que um acordo possa sair em até 15 dias. O dirigente disse que conversou com Bernardinho há duas semanas, antes da ida do Rio de Janeiro para as Filipinas, onde disputou o Mundial feminino de clubes até este final de semana. “Acertamos que nos falaríamos depois da volta dele. Ele também quer falar com a família antes de tomar a decisão”, prosseguiu Trade. Na pior das hipóteses, o diretor disse que a definição da situação tem de ocorrer antes de janeiro.

À frente do time masculino, Bernardinho conquistou os títulos olímpicos de 2004 e 2016 e os troféu de campeão mundial de 2002, 2006 e 2010. Ele dirige a equipe desde 2001. No mês passado, a CBV acertou a permanência de José Roberto Guimarães no comando da seleção feminina. “Os dois são os melhores do mundo. Queremos que fiquem conosco”, disse Trade.