Mossul, a maior cidade sob controle do Estado Islâmico (EI), dominou as manchetes nos últimos dias por causa da ofensiva do Exército do Iraque para retomá-la. No entanto, a 180 quilômetros dali, outro município passa por grave crise humanitária. Em Hawija, também comandada pelo EI, o grupo terrorista cobra até US$ 300 (R$ 936) de homens que queiram fugir e US$ 500 (R$ 1.560) de mulheres. Crianças não conseguem escapar nem pagando, já que são mantidas reféns e forçadas a estudar a doutrina da milícia. As denúncias são de sobreviventes que conseguiram fugir de Hawija nadando por horas até postos das forças curdas na região e chegaram ao campo de refugiados de Dibaga, a cerca de 100 km de distância.