GIULIANA MESQUITA
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – “Essas peças só fazem sentido quando juntamos cenário, styling e música”, diz Lilly Sarti à reportagem nos bastidores. Isso porque, na passarela, a imagem de boa moça, “bela, recatada e do lar”, é o que prevalece quando assistimos à sua apresentação.
A coleção destoa das últimas apresentadas pela estilista, que se baseavam em códigos boho, franjas, tons mais escuros e camurça.
Tons esmaecidos como salmão, cru e ocre tingem peças fluídas e leves como vestidos, calças com toques esportivos e camisas de seda. As estampas são ora estonadas, ora com inspiração na geometria dos anos 70.
Babados nas mangas deixam as peças com um ar de princesa, que só é contraposto pelas sandálias de duas tiras altíssimas e pelos pesados cintos de corrente de acrílico marcando cinturas.
A coleção apresentada é parte de seu verão que já está nas lojas, o que talvez explique o recorte de cor escolhido para seu desfile na São Paulo Fashion Week.