BRUNO BRAZ RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – O Vasco solicitou ao Grupamento Especial de Policiamento em Estádios (Gepe) a proibição de qualquer tipo de material alusivo às suas próprias organizadas em jogos do clube até o fim do ano.

A medida, já aceita pela Polícia Militar, fará com que instrumentos de bateria, bandeiras e faixas das torcidas sejam impedidos de entrar nas partidas.

A medida revoltou as organizadas vascaínas, que emitiram comunicados de repúdio direcionados, principalmente, ao presidente Eurico Miranda. Por meio de assessoria de imprensa, o Vasco alegou que a solicitação é uma precaução contra possíveis punições do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva).

No último jogo em São Januário, objetos foram arremessados ao gramado. Vale lembrar que na derrota para o CRB por 2 a 1, pela primeira vez o presidente cruzmaltino ouviu fortes vaias, xingamentos e protestos vindos da arquibancada.

O grupo Comissão de Festas Cruzmaltinas, que não é vinculado às organizadas, e a torcida Ira Jovem divulgaram notas de repúdio à decisão do Vasco em conjunto com a PM.