CAMILA MATTOSO
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), anunciou nesta quarta-feira (26) medidas em reação à Operação Métis, da Polícia Federal, realizada na última sexta (21).
Serão dois recursos no STF (Supremo Tribunal Federal) contra a operação e uma representação no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em relação ao juiz Vallisney Oliveira, da 10ª Vara Federal, que autorizou a entrada da PF no Senado.
A advocacia do Senado quer questionar e anular possíveis excessos cometidos pela operação da PF que prendeu quatro policiais legislativos na sexta (todos já foram liberados). A Casa também solicita a devolução do material apreendido.
Renan também disse que orientou o corpo jurídico a entrar com habeas corpus preventivo para não ter novas prisões.
A PF deflagrou a Operação Métis para prender policiais legislativos suspeitos de obstruir investigações da Lava Jato contra senadores e ex-senadores.
Desde então, o presidente do Senado tem repudiado a ação e criticado o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes. Na terça (25), entrou em rota de colisão com a presidente do STF, Cármen Lúcia, depois de ter chamado o juiz Vallisney Oliveira de “juizeco”.