Este sábado (29) é o Dia Mundial de Combate ao AVC (Acidente Vascular Cerebral), também conhecido como derrame. O problema acontece devido à obstrução do fluxo de um vaso sanguíneo localizado no cérebro. Segundo dados do Ministério da Saúde, a doença causa mais de 100 mil mortes por ano em todo o País. Apenas no Paraná, em 2015, foram registrados 4.781 óbitos por AVC. Do início de 2016 até agora, já são 3.805 mortes pela doença.

O Complexo Hospital de Clínicas (CHC) da UFPR, em parceria coma Associação Paranaense de Ciências Neurológicas realiza a campanha anual de conscientização para toda a população no Mercado Municipal de Curitiba, amanhã, às 9h30 e 14 horas. Viviane Zétola, médica neurologista especialista em AVC alerta que para os primeiros sinais, já chamar o Serviço de Atendimento Móvel as Urgência (SAMU) no telefone 192, que eles farão todo atendimento emergencial.

Qualquer pessoa pode sofrer um derrame cerebral. Entretanto, algumas têm mais chances de ter a doença, como as hipertensas, diabéticas, com algum problema cardíaco, fumantes e sedentários, reforça o cardiologista da Secretaria de Estado da Saúde, André Ribeiro Langowiski.

Reconhecendo um derrame

– Durante um derrame, a pessoa sente fraqueza e dormência no rosto, braços e pernas, geralmente em apenas um lado do corpo. Também ocorre dificuldade para falar, ou compreender o que estão falando, e para enxergar

– Outro sintoma comum é a dificuldade para caminhar, perda de equilíbrio e vertigens, além de dor de cabeça e vômito. Ao apresentar qualquer um desses sintomas, é recomendado ligar para o Samu – 192. Quanto mais rápido for atendimento, maiores são as chances de evitar sequelas, explica o médico

– As sequelas variam de acordo com a área do cérebro afetada — paralisia de um dos lados do corpo; boca torta; perda de memória; incontinência urinária ou fecal; dificuldade em se expressar; dificuldade na localização espacial; dificuldade para falar, comer e de engolir saliva; estrabismo; e desequilíbrio

– Após um AVC, o paciente deve ser examinado por médico e um fisioterapeuta e iniciar o tratamento em seguida, minimizando ao máximo as chances de sequelas