Inverno europeu representa férias de esportes de neve, para quem gosta de frio, muita adrenalina, cidadezinhas tipo presépio e hotéis de luxo com noites animadas por festas constantes.
Serra Nevada na Espanha, Courchevel, Val D’Isère, nos Alpes Franceses, assim como Megève, Chamonix também na França ou Verbier nos Alpes Suíços, St. Anton am Arlberg na Áustria, Cortina d’Ampezzo na Itália, Serra da Estrela em Portugal, Zermatt e St.Moritz na Suíça, Garmisch-Partenkirchen na Baviera, são destinos de inverno que talvez você conheça ou, pelo menos, ouviu falar.
Mas em tempos difíceis para o Turismo na Europa, com barracas de imigrantes tomando conta das ruas de Paris, as praias do Mediterrâneo, as cidades da Itália, os monumentos da Sicília, gente chegando todos os dias de países da África e terras onde a guerra toma conta de tudo, a miséria não abandona o povo, a desgraça é noticiário diário, talvez seja um bom momento para procurar outros destinos para quem ainda pode viajar.
Em todos os resorts de esqui, há opções para principiantes ou experts em neve, sempre com acompanhamento de instrutores
Pense em descobrir Naeba, no Japão, chamada de St. Moritz do Orientedestino de neve longínquo , mas interessante. Naeba é famosa pelo Hotel Prince, um enorme empreendimento de 4 mil quartos divididos em sete edifícios, que se gaba de ser o maior hotel de esqui do mundo. As 28 pistas riscam o monte Takenoko, permitindo todos as modalidades de esporte, qualquer que seja o grau de conhecimento do turista.
A maior das pistas tem quatro quilômetros e a cota máxima não passa de 1.800 metros. A temporada vai de dezembro a maio, sempre que São Pedro ajuda. Há até esqui noturno, iluminado por tochas ou luz artificial. Veja em www.naspa.co.jp
Lillehammer, na Noruega, fica a 180 quilômetros de Oslo, estação de esqui que ficou famosa desde os Jogos Olímpicos de Inverno de 1994.O evento transformou por completo o resort da pequena Lillehammer, deixando dezenas de hotéis e restaurantes para desenvolver o Turismo e um Parque Olímpico aberto ao público. Dá para escolher as estâncias de Hafjell, Kvitfjell, Nordester e Sjusjoen, o que é traduzível por 300 quilômetros de pistas, um slalom de 900 metros além de 450 quilômetros de caminhos para esqui nórdico.
Quem é fã dos esportes de neve, reserva o final de ano para curtir belas paisagens européias
A cidade é uma típica aldeia norueguesa, na beira de um lago, com casas baixas e sempre bem cuidadas cobertas de neve. As pistas começam onde termina a cidade e a temporada inicia no dia 1º de dezembro, com competições que atraem os melhores esquiadores do Esqui Nórdico. Também acontece em dezembro o Lillehammer Ski Festival e, em fevereiro, o Festival de Inverno.
Ruka-Kuusamo, na Finlândia, fica no limite da Lapônia, a 24 quilômetros de Kuusamo. Ruka é uma das estações mais procuradas do Norte da Europa, conhecida por ser a de temporada mais longa. A estação costuma iniciar em fins de outubro e vai até maio.Sempre há novidades, como novos restaurantes, novas instalações hoteleiras. É sempre destaque a Rukapalvelu SafariHouse, empresa que organiza safaris em carros de neve, uma oportunidade para ver a paisagem única da região. Ruka tem mais de 500 quilômetros de percursos balizados, longos e bem iluminados (são poucas as horas de luz dos dias polares). Os privilegiados são os snowboarders que aproveitam a excelente qualidade da neve em duas pistas exclusivas. A vida notura é animada, embora não haja discotecas e tudo acabe sempre cedo.Veja em www.omena.com
Na maioria dos resorts de esqui, a abertura inicia em fins de outubro e prossegue até fevereiro ou abril. Quando a neve é abundante e o frio constante, podem permanecer abertos até maio
Poiana Brasov, na Romênia, é considerado o mais belo resort de inverno do país.É uma pequena estação de esqui em plena Transilvânia, a 186 quilômetros de Bucareste. Um lugar onde as grandes neves começam a cair já em fins de setembro e a estação fecha só em abril ou até em maio. São 10 pistas servidas por 11 elevadores mecânicos abarcando todos os níveis. A pista mais longa é Drumul Rosu, fácil, que desliza ao longo de 3.821 metros e a Lupului, pista negra que cobre 2.860 metros. Entre as duas, uma pista olímpica, uma pista especial para slalom e duas de saltos. Os melhores hotéis da região ficam em torno de um lago, oferecendo atividades de après-ski, como tênis, fitness, sauna, bons restaurantes. Durante a noite, bares, discotecas mantém o nível de alegria. Quem prefere sossego, pode alugar um bungalow nas montanhas.
Borovets, na Bulgária, é uma pequena estação nas montanhas de Rila, cerca de 70 quilômetros de Sófia. Surgiu no século XIX como resort de caça dos czares búlgaros.Aos poucos foi se modernizando e apostando no esqui, para se transformar em estância alpina das estações búlgaras, com pistas e atividades para todos os tipos de esquiadores. Borovets está dividida em duas áreas: a velha, sobretudo para principiantes, e a zona do Campeonato Mundial de 1981, onde ficam as pistas para os que conseguem controlar os esquis sem cair, e para os entendidos em neve. O sol é presença constante e a pureza do ar garantem o sucesso da estação, que oferece alternativas ao esqui, como snowboard, cross country ou escalada do monte Musala, o pico mais alto da península dos Balcãs, com seus 2.923 metros.
Escandinávia, Japão, Romênia, Marrocos: todos os lugares têm estações de esqui famosas
Oukaïmeden, no Marrocos, pode ser a grande e inesquecível aventura na neve. Mas é bom esquecer o estilo estação de inverno à la europeia. Marrocos é África e só ter neve já é uma benção. E não se pode ter tudo, ao mesmo tempo. Quem não se sente atraído por esquiar no deserto, onde as dunas são uma boa sugestão para os snowboarders, deve se certificar as condições da neve antes de partir. Nem sempre a boa neve é garantia. Aviso importante: não leve seus próprios esquis ou pranchas, porque é muito frequente encontrar rochas por baixo da camada branca que cobre as montanhas do Alto Atlas. L’Oukaabre de novembro a março, com 20 quilômetros de pistas, telecadeiras e teleskis. Acesse www.lamaisonarabe.com
