Em novembro de 2016, a Cesta Básica de Curitiba calculada pelo Diesse apresentou queda de 2,68%, sendo a décima terceira maior queda entre as 25 capitais que tiveram aumento de preços (somente duas capitais apresentaram aumento de preços), passando de R$ 432,98 em outubro de 2016 para os atuais R$ 421,37. Deste modo, a capital paranaense teve o nono maior
valor entre as 27 capitais pesquisadas.

O custo da ração alimentar essencial mínima para uma família curitibana (1 casal e 2 crianças), foi de R$ 1.264,11 (hum mil duzentos e sessenta e quatro reais e onze centavos) sendo necessário 1,44 salários mínimos somente para satisfazer as necessidades do trabalhador e sua família com alimentação no mês de novembro de 2016.

A cesta básica teve um custo mensal de R$ 421,37, apresentando uma variação de – 2,68%, tendo um custo diário de R$ 14,05. No ano de 2016, a cesta básica de Curitiba acumula uma alta de 7,55%, sendo o terceiro menor aumento entre todas as capitais, ficando atrás apenas de Manaus (7,18%) e Recife (5,76%). Em novembro de 2016, o trabalhador curitibano remunerado pelo salário mínimo comprometeu 105 horas e 20 minutos de sua jornada mensal para adquirir os gêneros essencial, tempo inferior às 108 horas e 15 minutos exigidas em outubro de 2016. Quando se compara o custo da cesta e o salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto referente à Previdência Social, a relação passou de 53,48% em outubro para 52,05% em novembro.

Dos 13 produtos pesquisados, cinco registraram alta em novembro de 2016: o açúcar (3,36%), o feijão (1,71%), o café (1,70%), o óleo (0,52%), e a carne (0,35%). Um apresentou estabilidade, o Arroz, e outros sete itens tiveram queda: o tomate (-18,45%), o leite (-6,84%), a farinha (-3,88%), a banana (-3,42%), a manteiga (-3,18%), a batata (-2,62%), e o pão (-1,08%).

Em novembro, o custo do conjunto de alimentos básicos diminuiu em 25 das 27 capitais do Brasil, segundo dados da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Diesse). As reduções mais expressivas ocorreram em Boa Vista (-7,35%), Recife (-5,10%),
Cuiabá (-4,68%), Salvador (-4,48%), Belo Horizonte (-4,20%) e São Paulo (-4,08%). As elevações foram anotadas em Macapá (0,13%) e Rio Branco (0,37%).

A cesta mais cara foi a de Porto Alegre (R$ 469,04), seguida de Florianópolis (R$ 466,25) e São Paulo (R$ 450,39). Os menores valores médios foram observados em Recife (R$ 353,08) e Natal (R$ 354,59).

Entre janeiro e novembro de 2016, todas as cidades acumularam alta. As elevações mais expressivas foram observadas em Maceió (22,95%), Rio Branco (22,44%), Aracaju (20,53%) e Fortaleza (18,62%). Os menores aumentos ocorreram em Recife (5,76%), Manaus (7,18%), Curitiba (7,55%) e São Paulo (7,72%).

Com base na cesta mais cara, que, em novembro, foi a de Porto Alegre, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estima
mensalmente o valor do salário mínimo necessário. Em novembro de 2016, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.940,41, ou 4,48 vezes o mínimo de R$ 880,00. Em outubro, o mínimo necessário correspondeu a R$ 4.016,27, ou 4,56 vezes o piso vigente.
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