O técnico Wagner Lopes, recém-contratado pelo Paraná, indicou nesta quinta-feira (8) que faz a linha do estudioso. Ao menos é o que indicam suas declarações a uma rádio de Curitiba. Uma divisão informal entre técnico estudioso e técnico boleiro ganhou força nesta quinta-feira. Após a conquista da Copa do Brasil no comando do Grêmio, o técnico Renato Gaúcho deu entrevistas dizendo que quem sabe futebol, pode ir para a praia; quem não sabe, tem que ir para a Europa estudar.

Entendo futebol em cinco momentos: defendo, ataco, as posições, transição ofensiva e defensiva e bola parada, disse Wagner Lopes, em entrevista à rádio Transamérica. É importante treinar o que vai fazer no jogo, com intensidade, controlando parte física. Gosto quando o jogador encurta espaço, mostra marcação agressiva.

Lopes afirma que organização ao improviso. O futebol brasileiro esperou muito tempo pelo improviso para ganhar o jogo. Improviso é o drible, nem sempre o drible ganha jogo, disse ele. A organização é mais importante, a cobertura, a dobra de marcação, como o atleta reage quando perde a bola, e a bola parada.

O treinador diz que prefere o jogador inteligente. A tomada de decisão é do atleta, por isso queremos atletas inteligentes, que tomam decisão baseada em critérios de percepção, escolha e execução. Esse tripé vem com outro tripé: onde, quando e como fazer, afirmou. O Wagner Lopes sozinho não consegue nada.

Tcheco

O ex-jogador Tcheco pode voltar a conversar, nesta sexta-feira (9), com a diretoria do Paraná sobre a possibilidade de assumir um cargo diretivo no clube. As negociações haviam sido praticamente descartadas, mas ganharam força. O jogador ficou de dar uma resposta nesta sexta e, segundo fontes ligadas ao clube, a possibilidade maior é de um acerto. O prazo ado pela diretoria é terça-feira (13).