O ex-prefeito de São Jorge D´Oeste (região Oeste), Luís Raimundo Corti (PSC), assumiu ontem o mandato de deputado estadual, na vaga deixada pelo deputado Leonaldo Paranhos (PSC) na Assembleia Legislativa. Paranhos deixa o Legislativo estadual após ser eleito prefeito de Cascavel. Corti foi candidato a deputado estadual pelo PSC nas eleições gerais de 2014 e obteve 20.495 votos, ficando como terceiro suplente. Como os dois primeiros suplentes, Toninho da Farmácia e Berto Sila, foram eleitos prefeitos dos municípios de São José dos Pinhais e Laranjeiras do Sul, respectivamente, Corti herdou a vaga da coligação.

Gargalos
Corti, que foi prefeito por dois mandatos, disse estar feliz pela oportunidade de representar a região Sudoeste do Estado na Assembleia. Sou médico veterinário e advogado por formação e tenho verdadeira paixão pela área de produção de alimentos. Nós temos gargalos em todo o Paraná na educação, na saúde e na habitação, que foram bandeiras importantes enquanto fui prefeito. Então temos que trabalhar por todas as áreas e para deixar o nosso estado em melhores condições, afirmou o novo deputado.

Fogos
A vereadora Fabiane Rosa (PSDC) rebateu críticas de setores ligados a empresas produtoras de fogos de artifício, que apontaram inconstitucionalidade do projeto apresentado por ele propondo a proibição do uso desse tipo de material em Curitiba. Ela alega que várias cidades brasileiras já possuem leis que proíbem a queima, soltura e manuseio de fogos de artifício e artefatos pirotécnicos, o que confirmaria a viabilidade e a constitucionalidade do projeto.

Tradição
Não fomos irresponsáveis ao preparar esse projeto de lei, nem tampouco houve despreparo, como algumas pessoas sugeriram nas redes sociais. Ao contrário, observamos cuidadosamente o que já vinha sendo discutido em outras cidades, alegou. Curitiba não pode, em nome de uma suposta tradição arcaica, ficar no atraso de uma prática que atenta contra o bem estar de animais e pessoas, autistas por exemplo, que sofrem com os estouros e estampidos dos fogos, disse Fabiane, citando que leis semelhantes foram adotadas em Campinas (SP), Ubatuba (SP) e Porto Alegre (RS).

Fantasmas
O Ministério Público apresentou denúncia contra dez pessoas por organização criminosa, entre elas dois vereadores reeleitos e um é ex-vereador e ex-presidente da Câmara Municipal de Guarapuava (região Central). De acordo com as investigações do Gaeco, os denunciados constituíram organização criminosa – que atuou do início de 2013 até março de 2016 – com o intuito de desviar verbas públicas, através da contratação de funcionários fantasmas, que eram nomeados e recebiam vencimentos sem prestar serviços à Câmara. Outros servidores eram desviados de suas funções para trabalharem como cabos eleitorais.

Favoreciento
Além disso, segundo o MP, a organização criou um esquema de favorecimento ilícito de eleitores em diversos órgãos da administração municipal, especialmente nos setores de obras e de saúde. Apurou-se que o grupo conseguia burlar as filas de espera do Sistema Único de Saúde, fazendo o adiantamento indevido de consultas, exames e cirurgias em favor de seus eleitores.

Extra
O pagamento de adicionais por tempo de serviço e assiduidade a servidores ocupantes, exclusivamente, de cargo em comissão é ilegal. Esses adicionais podem ser pagos a servidores concursados que estejam ocupando cargo em comissão, desde que o valores sejam calculados sobre o salário recebido pelo cargo efetivo. A orientação é do TCE, em resposta a consulta do Consórcio Intermunicipal de Saúde do Médio Paranapanema.