O comércio dos combustíveis automotivos gasolina, álcool e GNV caiu 9,3% em 2016, comparado ao ano anterior, segundo o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis (Sindicom), entre elas a BR Distribuidora, a Raízen (união da Shell com a Cosan) e a Ipiranga, líderes de mercado. No ano passado, o grupo de companhias associadas vendeu 91,8 bilhões de litros, informou a entidade em comunicado. A queda teria relação com o momento de crise econômica que se acentuou em 2016.

A queda foi puxada pelo álcool hidratado, que teve o comércio reduzido em 26,8% ante o ano anterior, apesar de as vendas do combustível terem subido 18,3% em dezembro, comparado a igual mês de 2015. “Isso se deve ao fato de 2015 ter sido um ano de recuperação para o biocombustível, após cinco anos de quedas consecutivas”, informou o Sindicom.

O volume de gás natural veicular (GNV) comercializado no ano também caiu, 3%, considerando a mesma base de comparação. A venda de gasolina, no entanto, teve leve alta, de 0,7%, fechando o ano em 30,4 bilhões de litros. Em dezembro, a alta foi de 14,6% em relação a novembro e de 2,2% ante 2015.