Ao que tudo indica, os telefones das centrais de atendimento do 193, o Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (Siate), não param de tocar no Paraná. Segundo dados do Corpo de Bombeiros, a cada sete minutos o Siate atende uma ocorrência em algum local do Estado. Para tanto, é responsabilidade do Centro de Operações Bombeiros Militares (Cobom) acionar a equipe que realizará cada atendimento.

Na hora da emergência, Siate ou Samu?

O levantamento, feito com base nos dados do Sistema de Registro e Estatística de Ocorrências do Corpo de Bombeiros (SYSBM-CCB), considera os casos de acidentes de transporte, agressão, enforcamento, ferimento por arma (branca, de fogo ou cortante), lesão física, quedas, ataques de animais, choques elétricos, afogamentos e soterramentos. Ao todo, foram 158.534 ocorrências entre os anos de 2015 e 2016.

O primeiro ano foi o que registrou o maior número de atendimentos. Foram 80.256 em 2015, o que dá uma média de 220 por dia, sendo a maioria por conta de acidentes de transporte (47.584 casos) e quedas (18.159). Em seguida aparecem os casos de agressão (5.013) e ferimento por arma branca, de fogo ou cortante (4.662).

Já em 2016 o número de casos registrou queda de 2,5%, com um total de 78.278 atendimentos, aproximadamente 214 por dia. Novamente, os acidentes de transporte (46.217 ocorrências) lideram o ranking, seguido pelas ocorrências de quedas (17.944), agressão (4.725) e ferimento por arma branca, de fogo ou cortante (4.530).

 

Reforço

Para manter (ou até melhorar) a qualidade dos serviços prestados pelo Siate à sociedade paranaense, o governo do Estado entregou ontem 20 novas ambulâncias para o serviço, reforçando a frota de nove municípios do Paraná. O investimento foi de R$ 3 milhões na aquisição dos veículos, que serão utilizados para a transferência de pacientes em estado grave para hospitais de atendimento especializado. Atualmente, o Siate conta com 75 ambulâncias, que atendem 47 municípios no Paraná.

De acordo com o comandante do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Paraná, Coronel Juceli Simiano Junior, os novos veículos vão assegurar melhores condições de trabalho aos profissionais, o que pode salvar vidas. É evidentemente que há uma interligação entre um bom veículo e os profissionais que atendem as vitimas. A somatória desses dois fatores acaba resultando na excelência da qualidade do serviço, relatou.