SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Subiu para 23 o número de mortes confirmadas como provocadas pela febre amarela no Estado de Minas, segundo balanço desta quinta-feira (19) do Ministério da Saúde. Os novos números foram divulgados um dia depois de o ministro da Saúde, Ricardo Barros, admitir que há surto no Estado. Ao todo, já foram confirmados 34 casos de febre amarela em Minas, sendo que 23 levaram ao óbito. Outros 141 casos e 31 mortes suspeitas ainda estão sob investigação. Segundo o ministério, eles continuam concentrados em 29 cidades. No Espírito Santo, também aumentou o número de casos suspeitos da doença, chegando a oito. As suspeitas são dos municípios de Ibatiba, São Roque do Canaã, Conceição do Castelo, Colatina e Baixo Guandu. Um desses casos está sob investigação para identificar o local provável de infecção. O ministério enviou equipes aos dois Estados para ajudar na identificação e combate à doença. Minas receberá 1,6 milhão de doses de vacina para reforçar a imunização, e o Espírito Santo outras 500 mil doses, que serão enviadas para 26 cidades do oeste do ente da federação. “Temos uma situação sob controle”, disse na quarta (18) o ministro da Saúde. “Antes do surto de Minas, tivemos, há quatro meses, macacos morrendo em São Paulo. O Estado solicitou a vacina, providenciou reforços nos locais afetados e a situação foi controlada. É o mesmo cenário que vemos para Minas”. Serão adotadas também medidas de precaução no oeste da Bahia, onde a imunização será reforçada em 45 municípios, com o envio de 350 mil doses de vacina, e no noroeste do Rio de Janeiro, onde a população de 14 cidades próximas à divisa com Minas Gerais será vacinada (400 mil doses serão enviadas, segundo o ministério). Em São Paulo, a situação está sob controle, de acordo com a pasta, e desde o final do ano passado o ministério está aplicando medidas de prevenção e controle da doença.