O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Terori Zavaski, em algumas ocasiões desaprovou atitudes do magistrado federal, Sérgio Moro, cotado para ser o substituto de Zavascki. Uma delas foi em abril de 2015, quando Moro criticou as prisões preventivas decretadas pelo juiz de primeira instância.
“Subterfúgio dessa natureza, além de atentatório aos mais fundamentais direitos consagrados na Constituição, constituiria medida medievalesca que cobriria de vergonha qualquer sociedade civilizada”, disse o ministro relator, que foi acompanhado na votação pelos ministros Dias Toffoli e Gilmar Mendes.
A fala se referia a possibilidade de a concessão da liberdade interferir no fechamento de um acordo de colaboração premiada. Segundo Teori, seria “extrema arbitrariedade” manter a prisão preventiva considerando essa possibilidade.