SAMIR CARVALHO
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O meia Vitor Bueno não teme perder a posição de titular após a chegada dos reforços do Santos para esta temporada. O jogador mais caro contratado pela diretoria santista, o atacante Bruno Henrique, ex-Goiás e que estava no Wolfsburg, da Alemanha, atua em sua posição.
O Santos pagará, de forma parcelada, cerca de R$ 15 milhões por 100% dos direitos econômicos de Bruno Henrique. O clube paulista “barganhou” até o final pela compra, pois os alemães queriam ficar com até 50% dos direitos do atleta por este valor.
Bruno Henrique superou o zagueiro Cleber, até então a contratação mais cara do time para este ano. O defensor foi comprado do Hamburgo, da Alemanha, por R$ 7,3 milhões.
Apesar do valor pago por Bruno Henrique, o meia Vitor Bueno não acredita que o novo reforço terá preferência no time por conta disso. Bueno confia que o técnico Dorival Júnior escalará o jogador que estiver melhor tecnicamente.
Até por conhecer o Dorival, índole, não vai colocar o mais caro, mas quem tiver melhor nos treinamentos. Eu e Copete fizemos ano muito bom. Começamos ano confiante, objetivos grandes. É um jogador que chega para somar. Bruno (Henrique) é jogador de qualidade, foi muito bem no Goiás. Todos ficaram felizes com uma contratação assim”, afirmou Vitor Bueno.
Vitor Bueno também lembra que não atua somente pelas beiradas, posição que o levou a titular no Santos. Para fugir de concorrências, o meia também pode atuar centralizado no meio-campo.
“Estou acostumado a jogar pela beirada, mas todo mundo sabe que minha posição de origem é por dentro. Fica a critério do professor. Vamos intercalando com quem joga por dentro. O que o professor optar, estou disposto a fazer”, disse.
“Expectativa é a melhor possível. Estamos numa crescente, melhorando a cada ano. 2017 tem tudo para conquistarmos títulos grandes. Acredito muito nessa equipe”, completou.
Vitor Bueno atuará com uma nova camisa na temporada 2017. O meia recebeu a camisa 7, que estava encostada no Santos desde a saída de Robinho em 2015.
“Número muda, mas o objetivo é o mesmo. É o começo de uma nova fase. Número representado por tantos jogadores renomados. Tenho esse privilégio. Me ofereceram e tinha o 11 também, que foi do Neymar. Não foi por causa do Robinho. É coisa minha. Independentemente do número, vou fazer de tudo para ser um ano bom”, concluiu.