A civilização da Índia antiga é sempre uma fascinação para todo viajante. Desde o apogeu da cultura indiana até àfundação do império mogul em 1526, o país se desenvolve junto com a mais brilhante civilização da Índia, tanto ao norte quanto ao sul. Sob o reino de Açoka, o budismo deixa de ser uma simples seita para se transformar em uma das maiores religiões do mundo. E 1500 anos antes de Cristo teve início a Rigveda, os grandes poemas épicos de Mahâbhârata e de Râmâyana, obras coletivas que se estenderam por muitos séculos e só terminaram no século IV.

É a partir de tais documentos prestigiosos que podemos conhecer a vida espiritual da Índia antiga, intimamente ligada à vida de todos os dias dos seres e também qual a posição de cada um na sociedade. A. Basham privilegiou seus estudos desvendando minuciosamente as grandes religiões da Índia e observando suas marcas na evolução das mentalidades.

Também no plano das ciências a Índia se mostra desenvolvida e inovadora. Os hindus ultrapassaram de longe aos gregos pelas observações astronômicas e também pelos sistemas elaborados pelos seus matemáticos e filósofos. Por outro lado, tudo o que conhecemos da produção artística da Índia é revestido pelo caráter religioso ou é consequência de uma intenção religiosa.

Porque a espiritualidade é uma constante aos povos indianos, como provam a história, a sociedade, as classes e a família. Para conhecer de perto um pouco do povo tão rico em tradições, há pacotes turísticos organizados pelas operadoras brasileiras, com acompanhamento de guias espirituais ou historiadores.

O mundo está aí para ser descoberto. E é bom ir, antes que acabem com ele. Se a atração for pelo deserto, saiba que o Sahara é o deserto mais fascinante do planeta. Hoggar, Ténéré, Tassili de Ajjer, são nomes que evocam lugares mágicos, ancorados na mentalidade ocidental.

País de viagens, o deserto do Sahara sempre foi atravessado de uma ponta a outra: com o tráfico do sal, do ouro, dos escravos. Mas também pela penetração do islamismo, a exploração dos colonos, os mercadores e aventureiros. Por muito tempo considerado como um vazio, uma região inóspita entre a África negra e o Mediterrâneo, dividida em muitos Estados, o deserto se transformou em uma zona de escambo internacional.


Na procura de outras culturas, um mundo a ser desvendado

A construção das estradas, a transformação dos antigos oásis, a acolhida a novas populações, a exploração do subsolo, fez do deserto um dos grandes canteiros de obras da terra.

O homem do deserto é sensível, vivaz, responsável pela nova imagem do Sahara. Um mundo dominado pelas areias e pedras, onde o clima é de um rigor extremo e onde nômades e sedentários sabem tirar partido da menor das fontes e dos poucos recursos que um oásis pode proporcionar. É importante viajar apreendendo no quotidiano o essencial da paixão pelo Sahara, que é o essencial da vida com sabedoria.

Viajar com sabedoria é também saber um pouco sobre as regras de comportamento de cada cultura. Quem ainda não se viu em uma situação desagradável em uma de suas viagens ao exterior, por desconhecer o valor dos gestos e das palavras. Saudações, maneiras à mesa, gostos e diversões mudam conforme a latitude e até o clima.

Em algumas culturas podem existir olhares que, se não matam, pelo menos incomodam. É assim no Zimbabue, onde dirigir o olhar diretamente para os olhos do interlocutor será sempre uma grosseria. Bem ao contrário do Brasil, onde e de má educação não olhar para quem se está falando.

No Reino Unido o olhar fixo em outra pessoa nunca será bem visto, já que se considera uma intromissão na privacidade do interlocutor. Em Hong Kong, cuidado para não pestanejar muito, porque você será considerado mal educado e está aborrecido. Já nos países nórdicos, ao fazer um brinde, não olhe para o fundo do copo nem para a cor da bebida: olhe diretamente para quem está sendo homenageado com o drinque.

Árabes e latino americanos – sobretudo os caribenhos – adoram manter a fama de beijoqueiros. Mas é bom estar avisado: só com pessoas do mesmo sexo. Caso contrário, basta tocar com a ponta dos dedos de outra pessoa. No Irã, nem isso. Apenas é possível dar a mão para um menino, demonstrando consideração com seus pais.


Os brasileiros procuram cada vez mais as viagens exóticas e o deserto fica em primeiro lugar

Os chineses não costumam o toque, muito menos com um estranho, ou estrangeiro. Os japoneses se limitam à uma série de flexões das costas e cabeça, repetidas tantas vezes quantas mandarem o protocolo, conforme a importância da outra pessoa. Para facilitar as coisas, aproveite para dar seu cartão de visitas com sua profissão e cargo.

Nos Estados Unidos também o contato físico social é restrito. E não é hábito das mulheres se beijarem, como nós o fazemos. Os malaios somente dão a mão a uma mulher, se ela o fizer primeiro. Outro ponto importante é a distancia para falar .Os ocidentais precisam de um metro e meio de espaço entre uma pessoa e outra. Já os árabes e japoneses se contentam com um metro. O que provoca uma espécie de bailado a cada conversação, com o ocidental se afastando e o oriental avançando, cada um com suas razões culturais.

Quem entra em uma casa muçulmana, deve deixar os sapatos na entrada, mostrando respeito pela casa, não sujando física ou espiritualmente o lugar. Se o convite for de um judeu, não se atreva a fazer o mesmo, porque os sapatos são tirados quando alguém da família faleceu. Na Coréia, não se senta à mesa enquanto não for convidado , indicando seu lugar. Na Finlândia é necessário esperar que o anfitrião comece a comer, para começar o seu jantar. Ao contrário, no continente índio e no norte da África, ninguém tocará na comida enquanto o convidado não começar a provar os pratos. Faça sua lição de casa, quando for para um país de cultura diferente. Será mais divertido do que passar vexames.

VIENA É TERRA DE EVENTOS
Com quase 15 milhões de pernoites ( 14,96), a capital da Áustria alcançou seu sétimo recorde de pernoites consecutivos. Sendo que 80% dão de visitantes internacionais. O programa de metas Wien 2020e o lema Global. Smart. Premium está atraindo mais turistas estrangeiros, novas linhas aéreas para o aeroporto de Viena e garantindo um crescimento sustentável de mais de 3.500 congressos e eventos corporativos por ano. A cidade é destaque internacional também pela excelente qualidade de vida.