Ontem (08) esteve em Curitiba conversando com jornalistas o Presidente da ANFAVEA (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), Antonio Megale. Para ele a queda de 5,2% das vendas de veículos (147,2 mil emplacamentos) verificada em janeiro, na comparação com igual mês do ano passado, surpreendeu as montadoras, que esperavam pelo fim do ciclo de retrações já no início de 2017. Vale a pena lembrar que janeiro de 2016 houve uma retração de 33% frente a 2015.


Anfavea II

Megale destaca dois fatores que, acredita, podem influenciar positivamente para esta reversão de cenário do mercado já o primeiro semestre: a expectativa de mais uma safra recorde – que deve gerar cerca de R$ 240 bilhões (R$ 30 bilhões a mais do que na safra anterior) principalmente nas cidades ligadas às principais culturas e que podem movimentar o consumo -, além da liberação dos saques em contas inativas do FGTS – calcula-se que devam injetar algo em torno de R$ 40 bilhões na economia. 


Anfavea III

Solicitei ao presidente uma avaliação do programa Inovar-Auto, programa de incentivo a inovação do governo federal. Para ele o melhor resultado foi nas tecnologias de motores que desde 2013 foram modernizados e com muitos novos propulsores como destaque os 3 cilindros e o uso do tudo, diminuindo significada mente o consumo dos carros nacionais. De negativo várias regras que ainda não foram implantadas que deixaram as montadoras sem base.


Anfavea IV

Não há sombra de dúvidas que o futuro automóvel será elétrico, o maior desafio está ainda na autonomia, e o desenvolvimento de novos modelos de baterias precisa ser testado. As não será uma unanimidade no mundo, pois vários países dependem da energia tirada do carvão inviabilizando tanto economicamente quanto ecologicamente.