A Confederação Brasileira de Futebol e os clubes participantes do Campeonato Brasileiro 2017 estão realizando nessa segunda-feira (dia 20) o congresso técnico da competição. Os dirigentes decidiram proibir o uso de grama sintética a partir de 2018. Segundo a CBF, esse tipo de campo estava causando um desnível técnico.

A proibição foi sugerida pelo presidente do Vasco, Eurico Miranda. Na votação, 15 votaram a favor de Eurico e cinco contra. Para 2017 ficou combinado que as equipes poderão fazer um treino na véspera de cada partida na Arena da Baixada.

O Atlético Paranaense é o único clube da primeira divisão do Brasil que utiliza grama sintética no estádio, na Arena da Baixada. O gramado é certificado pela Fifa. A grama sintética é adotada em diversas competições europeias.

Em entrevista ao Esporte Interativo, o presidente do Atlético Paranaense, Luiz Sallim Emed, criticou a proibição, que foi proposta na reunião por Eurico Miranda, representante do Vasco. “Lamentável essa posição. É uma ideia estreita, afirmou. “O gramado é aprovado pela Fifa, o Atlético não vai se calar. Vamos buscar todos os argumentos para mostrar que não tem nenhuma vantagem técnica por causa do sintético”, declarou. “Sempre tivemos um ótimo rendimento em casa, isso é uma conclusão equivocada. Vamos discutir, enfrentar, e estou certo de que vamos conseguir reverter essa decisão”, completou.

Também ficou decidido no congresso técnico que os clubes estão proibidos de vender partidas para estádios de outros estados no Brasileirão 2017.