O Coritiba vive uma crise no setor ofensivo na temporada 2017. O jogo de sábado — empate em 0 a 0 no Couto Pereira com o J.Malucelli — escancarou mais uma vez a deficiência da equipe para atacar. Em nove jogos no ano, o time marcou apenas sete gols. Para piorar, até agora o Coxa não enfrentou adversários complicados. Além de ter jogado contra os reservas do Paraná e o time B do Atlético, pegou um time de Série C (o ASA) e outros seis de Série D ou fora das divisões do Brasileiro.

A média de gols marcados em 2017 é de 0,77 por jogo. Em 2016, o Coxa disputou 67 partidas oficias e marcou 93 gols, resultando em média de 1,4. Ou seja, na comparação de um ano para outro, o poder ofensivo do time caiu pela metade. Isso que a equipe ainda não começou a jogar o Brasileirão.

Após o empate, o técnico Pachequinho preferiu culpar o adversário pela falta de gols do Coxa. Nós sabíamos que encontraríamos uma equipe muito forte na marcação, uma equipe que vinha com o objetivo de conquistar o empate, talvez uma ou outra situação de contra-ataque. Tentamos entrar nesse bloqueio, tentamos construir as jogadas pelos lados do campo e, em alguns momentos, por dentro. No segundo tempo, foi praticamente defesa contra ataque, com nossa equipe praticamente toda postada na frente. Faltou um detalhe, um último lance, acertar o passe para o companheiro. Pecamos no último passe, declarou.