A polícia de Chicago, nos Estados Unidos, revelou nesta quarta-feira (22) que está à procura de cinco a seis homens suspeitos de realizarem o estupro coletivo de uma adolescente de 15 anos e transmiti-lo ao vivo no Facebook.

Menina de 13 anos sofre estupro coletivo em cidade da Grande Curitiba

A menina, Deahvion Austin, estava desaparecida desde o último domingo e foi encontrada pelas autoridades na terça-feira (21), após sua mãe levar imagens do vídeo a um superintendente da polícia, Eddie Johnson. Segundo a emissora local WGN, a mãe de Austin foi avisada por um tio da jovem de que o vídeo estaria circulando na internet.

A transmissão chegou a ser assistida por quarenta pessoas e nenhuma contatou os serviços de emergência. A polícia ainda não encontrou responsáveis e tenta rastrear a origem do vídeo. O que é mais perturbador, mais do que o fato de que fizeram isso, é que tantas pessoas viram e não pegaram o telefone para discar 911, disse Johnson à WGN.

Jeffrey Urdangen, professor de Direito na Universidade Northwestern, afirmou que não é ilegal assistir a vídeos como esse e não reportar à polícia. O caso também não se enquadra no crime de pedofilia, a não ser que as pessoas que assistiram tenham feito o download das imagens.

A porta-voz do Facebook, Andrea Saul, não fez comentários específicos sobre o incidente em Chicago, mas defendeu que a companhia assume sua responsabilidade para manter as pessoas seguras no Facebook. “Crimes como esse são horríveis e nós não permitimos esse tipo de conteúdo no Facebook”, disse ela.