O Estado Islâmico reivindicou nesta quinta-feira (23) a responsabilidade pelo ataque fora do Parlamento britânico, em Londres. A agência Amaq, que é ligada aos terroristas, divulgou a informação.

Polícia prende sete suspeitos de ligação com ataque em Londres

Quatro pessoas, entre elas o agressor, morreram no ataque e 40 ficaram feridas depois que um carro atropelou um grupo de pedestres na Ponte Westminster, perto do Big Ben, na tarde de quarta-feira (22). O agressor, que não teve a identidade divulgada, ainda matou um policial a facadas antes de ser morto pela polícia.

Grupo ligado à Al-Qaeda reivindica atentado que matou 74 pessoas na Síria

A primeira-ministra britânica, Theresa May, afirmou nesta quinta que as forças de segurança já tinham investigado o autor do ataque por conexão com atividades terroristas. O agressor, que foi morto pela polícia, é britânico e não teve a identidade divulgada.

“O que posso confirmar é que o homem é britânico e que há alguns anos ele foi investigado pelo MI5 em relação a preocupações sobre extremismo violento. Ele era uma figura secundária. Ele não fazia parte do atual cenário da inteligência”, declarou May no Parlamento, que retomou as atividades nesta manhã.

Em um pronunciamento na frente da sede da Scotland Yard, Mark Rowley declarou que até o momento não foram detectadas evidências que apontem para “novas ameaças terroristas”. No entanto, o Reino Unido siga em alerta.
O perímetro ao redor do Parlamento permanece, no entanto, isolado e a estação de metrô de Westminster fechada ao público.