A polícia britânica identificou ontem Khalid Masood, um britânico de 52 anos, como o autor do atentado de ontem em Londres, que deixou quatro mortos e cerca de 40 feridos, revindicado pelo grupo Estado Islâmico (EI), que assumiu o atentado na quarta-feira. As autoridades disseram que ainda há 29 feridos no hospital, sete deles em estado crítico.
O atacante – que foi abatido a tiros – nasceu em Kent, mas recentemente vivia no condado de Midlands, no centro do país. Ele já havia sido condenado em várias ocasiões por delitos com violência, posse de armas e pertubação da ordem pública, mas nunca por terrorismo. Masood foi condenado pela primeira vez em 1983 por vandalismo e pela última em 2003, por posse de armas.
Não havia informação de inteligência sobre suas intenções de organizar um ataque terrorista, explicaram as autoridades. Segundo havia explicado a primeira ministra britânica, Therese May, a polícia o havia investigado por vínculos com o extremismo violento, mas atualmente ele não estava sendo vigiado.
Partimos do princípio de que o atacante atuou só, inspirado no terrorismo internacional, afirmou esta manhã o responsável por antiterrorismo da polícia de Londres, Mark Rowley. O ministro britânico da Defensa, Michael Fallon, também considera que o ataque está relacionado ao terrorismo islâmico. As medidas de segurança do Parlamento serão revisadas, afirmou.
Detidos – Apesar das afirmações, oito pessoas foram detidas em várias buscas realizadas em endereços de Londres, Birmingham e outras localidades em conexão com o atentado, informou a Scotland Yard, que não informou sobre a relação dos detidos com o atacante.
Carro alugado – O suspeito atropelou primeiro um grupo de pessoas na ponte de Westminster, próximo ao Parlamento, donde mató a dos personas. Em seguida, ele matou a punhaladas um policial de 48 anos, junto ao Parlamento, onde outros agentes o mataram a tiros.