SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O setor ofensivo do Santos ainda não convenceu em 2017. Mais uma prova disso foi o jogo do último sábado (25), contra o Santo André. Mesmo com o time considerado titular do meio para frente, foram necessários quase 75 minutos para furar o bloqueio dos visitantes, o que aconteceu apenas depois da entrada de Copete, que garantiu a vitória por 1 a 0.
Em 13 jogos disputados, foram só duas goleadas – 6 a 2 contra o Linense e 4 a 1 sobre o São Bernardo – e apenas três partidas com três ou mais gols – acrescenta-se o 3 a 2 sobre o Red Bull. Até aqui, são 23 gols em 13 jogos oficiais, o que resulta em uma média de menos de dois gols por confronto (1,76). Número considerado baixo por Dorival, que abordou o tema em coletiva.
Para o técnico santista, porém, mais importante até que balançar as redes é criar chance ao longo da partida. Contra o Santo André, o time não chegou a ter uma grande atuação ofensiva, mas ainda assim construiu algumas boas oportunidades – Ricardo Oliveira perdeu dois gols.
“É um fato natural, e daqui a pouco vamos voltar a fazer gols dentro da normalidade que sempre apresentou. O mais importante é você criar. Me preocuparia mais se a gente não estivesse criando. Mas tudo tem o seu momento certo. O crescimento da equipe vem se consolidando por conta desse ambiente que temos dentro do Santos”, disse o treinador.
Apesar da preocupação de Dorival Júnior, o Santos é dono do terceiro melhor ataque do Campeonato Paulista, com 20 gols. Fica atrás apenas de São Paulo e Palmeiras, ambos com 23.