Enquanto você pensa para onde irá viajar nos próximos feriados, as operadoras colocam no mercado roteiros para o final do ano, as festas, as férias. Alguns destinos são verdadeiramente uma mudança total de ambientes, de culturas, de paisagens. Paisagens até que foram forjadas pela vontade de alguns homens, como é o caso da Dubai.

Desde 3000 anos antes de Cristo, o Golfo da Arábia era procurado pelos comerciantes, principalmente por estar muito perto do berço da civilização moderna, a Mesopotâmia. O abrigo do Creek, uma entrada do mar que corta Dubai, certamente foi um bom motivo para a eleição da região como passagem antes do Estreito de Hormuz, e entrada no mar aberto do Oceano Índico.

Fotos: Dayse Regina Ferreira


Barcas tradicionais fazem a ligação entre a Dubai “antiga” de 50 anos e o luxo moderno

Vantagem que não passou desapercebida pelos piratas, que tomaram conta da região a ponto de serem o motivo do apelido Costa dos Piratas. A colonização de Dubai começa em 1833, quando uma tribo de beduínos se deslocou de um oásis no interior, procurando o litoral e acabou se dividindo em duas partes: a maior foi para Abu Dhabi e a outra buscou base ao lado do Creek em Bur Dubai.

Até o final do século 19 Bur Dubai continuou sendo um vilarejo de pescadores e mergulhadores de pérolas, comercializadas por beduínos, indianos e persas. Em 1892, os ingleses – sempre eles – fizeram acordos com os sheiks da região, levando a região ao título semi-oficial de Trucial States. O sheik Maktoum de Dubai, um lendário comerciante, passou a oferecer isenção de impostos para interessados em fazer base por lá, criando a Zona Franca de Dubai. Na virada do século, o vilarejo já tinha se tornado uma cidade com mais de 10 mil habitantes.


No Mercado do Ouro de Dubai, o fascínio das vitrines abarrotadas de ouro 22 quilates

Como é normal acontecer a intervalos regulares, a crise chegou com a queda do comércio de pérolas em1929, iniciando a fase do declínio. Substituindo seu pai em 1939, o sheik Rashid planejou aumentar a importância de Dubai como principal centro comercial da região. A descoberta do petróleo em 1966 e o início de sua exportação em 1969 criou expectativas positivas para todos e, em 1971, os sete emirados árabes, até então chamados de Trucial States formaram uma federação e adotaram o título de Emirados Árabes Unidos. Abu Dhabi, Dubai e outros cinco Emirados menores surgiram no mundo como uma incrível potência econômica, capaz de revolucionar todos os parâmetros de economia e modernidade até então conhecidos.


Estrutura interna do Burj Al Arab, um dos hotéis mais famosos dos últimos anos, inaugurado em 1999

Abu Dhabi ficou com imensas reservas de petróleo e Dubai manteve o segundo lugar e passou a diversificar sua economia, tendo em vista que os depósitos petrolíferos têm vida curta. O sheik Rashid desenvolveu primeiramente o Turismo, oferecendo em seguida o Turismo de Saúde e de Negócios, concentrado as principais redes hoteleiras em magníficos exemplares de arquitetura moderna, criando também melhores condições para fazer da região o hub central de Bancos internacionais, quase meia centena de grandes shopping centers e abrindo espaço para Cultura, com museus e instituições de ensino.


Jantar em tendas no deserto tem até passeio noturno de camelo

O resultado de tão bem orientada direção foi o fenômeno maior do turismo mundial dos últimos anos. Em menos de meio século, surgiram os hotéis mais luxuosos do planeta, o prédio mais alto do mundo, os cinco imensos aterros nas águas do Golfo Pérsico com condomínios sofisticados, marinas, bons serviços de locomoção no oásis de modernidade que não esquece seu passado milenar.


Suites dignas de um sheik no Burj Al Arab, um dos hotéis mais caros do mundo

Há praias de grande beleza, restaurantes de todas as culturas, um sem fim de oportunidades de compras. O turista pode fazer visitas de dia inteiro a Abu Dhabi e outros Emirados, passar uma noite nos resorts espalhados pelo deserto como o Bab Al Shams Desert Resort ou o Al Maha Resort. E ninguém deve perder as emoções dos chamados safaris no deserto, em jipes 4X4, terminando sempre com um jantar debaixo das estrelas, de comidas típicas, folclore, e até passeio noturno de camelo.


A NCL está divulgando cruzeiro marítimo no final do ano, para a Patagônia

A operadora paranaense Dnipró Gold está comemorando 24 anos de serviços ininterruptos e seu proprietário, Sergio Maciura, organizou uma viagem para o final de ano – Revéillon com Amigos em Dubai – na melhor época do ano para aquela região, que é quando as temperaturas ficam mais amenas. Peça detalhes no [email protected] e se prepare para vivenciar maravilhas.


De pescadores de pérolas, a uma potência econômica sem igual e uma modernidade que assombra o mundo

Quem preferir uma viagem por mar, tem cruzeiros marítimos da NCL – Norwegian Cruise Line para a Patagônia, saindo de Buenos Aires ou Valparaíso, em dezembro deste ano até março de 2018. O Norwegian Sun vai iniciar roteiro em 23 de dezembro, partindo de Santiago (Valparaiso), seguindo para Puerto Montt, passando pelos fiordes chilenos, Estreito de Magalhães, Punta Arenas e seguindo para geleira no Estreito de Beagle, Ushuaia, Argentina. Depois, Cabo Horn, Ilhas Falkland (Stanley), Puerto Madryn, Montevideu e Buenos Aires. Viagem de 14 noites, a partir de R$ 8.311 por pessoa em cabine dupla. Saiba mais no 0800-773-7203 ou no www.ncl.com.br