O auxiliar técnico Bruno Pivetti foi o escolhido para falar em nome do Atlético Paranaense na entrevista coletiva desse domingo, na Arena da Baixada, após a vitória sobre o Londrina. Ele lamentou a quantidade de lesões ocorridas antes e durante o jogo. E culpou a sequência de partidas.

O que mais nos preocupa no momentos são as lesões. Estávamos correndo esse risco por causa da maratona de jogos, com partidas de alto nível de concentração. Sabíamos que pagaríamos um preço. As lesões preocupam, mas estamos felizes em termos de resultado. Levamos vantagem para Londrina. E, no mata-mata, qualquer vantagem é valiosa, declarou Pivetti.

Perdemos dois jogadores importantes, como Jonathan e Rossetto, durante a partida. Mas gostamos do jogo desenvolvido pelo Cascardo. Participou de boas ações, principalmente no âmbito ofensivo. Temos um grupo qualificado. É por meio desse grupo qualificado que vamos superar qualquer eventual lesão, analisou.

Sobre a queda de rendimento do Atlético no segundo tempo, Pivetti culpou a intensidade do jogo da última quarta-feira, contra o Flamengo. A rodada das equipes que estão envolvidas com a Libertadores foi complicada nesse fim de semana. O Palmeiras perdeu para a Ponte Preta. O Atlético-MG empatou. É complicado manter o mesmo nível de concentração em intervalo tão curto. Acaba se pagando preço. Na nossa análise, se deve a isso. Pagamos o preço pelo desgaste, argumentou.

Perguntado se o gol do Londrina no segundo tempo deixou um gosto amargo para o Atlético, o auxiliar foi enfático na respota. Tem que internar quem achou que ficou gosto amargo em uma vitória. Nunca vi isso, ficar gosto amargo por vitória, disse.

Em relação à expulsão do técnico Paulo Autuori, Pivetti não explicou. Não sei o motivo, respondeu.

Sobre o desempenho do atacante Grafite, o auxiliar afirmou que o jogador precisa de uma sequência de jogos. O Grafite precisa de lastro competitivo. A medida que tiver sequência, a performance dele vai melhorar como um todo. A melhora dele vai ser natural, garantiu.