SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A companhia aérea United Airlines anunciou que seu presidente-executivo, Oscar Muñoz, não assumirá o cargo de presidente do conselho de administração da empresa em 2018, como estava planejado anteriormente.
A mudança acontece após um vídeo que mostrava a retirada forçada de um passageiro de voo superlotado que sairia de Chicago (EUA) ter causado uma revolta global e queda no valor das ações da empresa.
Segundo o advogado do passageiro, um médico de 69 anos, a ação dos agentes de segurança causou uma concussão e uma fratura no nariz do cliente.
Muñoz foi criticado por, em sua primeira reação ao caso, ter defendido a empresa em mensagem que não trouxe nenhum pedido de desculpas ao passageiro.
Após a repercussão negativa do caso, ele lamentou o incidente e afirmou que a empresa não irá mais usar agentes de segurança para retirar passageiros de voos em casos de overbooking.
Em documentos enviados a reguladores do mercado, a companhia informou que a mudança no contrato de seu presidente-executivo foi tomada por iniciativa de Muñoz. A United não descarta a possibilidade de ele assumir a posição no futuro, mas afirma que isso depende de deliberações do conselho da empresa.
A empresa também anunciou nesta sexta (21) que irá atrelar os bônus de seus profissionais à qualidade da experiência oferecida a consumidores.