SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Guilherme Costa é mais conhecido no meio esportivo como “cachorrão”.
O apelido pode indicar perfil permissivo, mas ele vai na contramão. Reservado, gosta de receber amigos para jogar videogame.
A razão da alcunha é outra. Há alguns anos, em visita à Praia Secreta, em Angra dos Reis, foi mordido por um cachorro.
Poucas semanas depois, ao voltar ao local, descobriu que o animal morrera. As piadas sobre a letalidade do nadador pulularam. “Meu amigo que estava comigo e meu técnico à época puseram o apelido, que pegou”, lembrou.
Ele tem tornado a alcunha conhecida no âmbito esportivo nacional.
Antes especialista nos 200 m borboleta, prova na qual chegou a ser campeão brasileiro na base, Guilherme mudou sua especialidade para os 1.500 m livre por sugestão do técnico Rogério Karfunkelstein.
“Quero motivar os mais novos a nadar as provas de fundo, retomar uma tradição perdida no Brasil. Os jovens querem nadar os 50 m e 100 m livre por terem em quem se espelhar.”
A alusão é aos medalhistas olímpicos Cesar Cielo, Gustavo Borges e Fernando Scherer, todos velocistas. “É pelo exemplo que dá para motivar a molecada”, afirmou.