SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A gestão João Doria (PSDB) afirma que vai reformular o modo de entrega dos materiais e que muitas escolas criavam “estoques desnecessários”. A administração afirma ainda que vai adotar um kit base para todas as escolas.
“Estas devem complementar esses kits conforme seu projeto pedagógico e com materiais de sua preferência, adquiridos pelos recursos do Programa de Transferência de Recursos Financeiros”, afirma nota da prefeitura.
A ideia é descentralizar a escolha dos materiais, dando mais autonomia às escolas municipais, diz a gestão.
A pasta da Educação afirma aguarda a liberação da verba, que já foi solicitada à Fazenda municipal. Estão previstos dois repasses.
O comunicado afirma não ser possível falar em corte porque a gestão passada não chegou a enviar os kits em 2016, que devem ser enviados no segundo semestre. O custo previsto dos materiais será de R$ 4 milhões.
Segundo a gestão, “a readequação no quantitativo ocorreu porque cobrirá apenas um semestre na escola, ao invés de um ano, como acontecia antes”.
A prefeitura promete dialogar com professores e aumentar os kits a partir de 2018. A administração nega atraso no material entregue aos alunos. “Os kits de material escolar começaram a ser entregues em 21 de fevereiro. A distribuição já terminou nos CEIs e EMEIs. No caso das EMEFs, a entrega dos kits de material escolar está prevista para terminar no final de abril”, afirma o comunicado.
Segundo a pasta, os kits para a Emei Porto Nacional já chegaram. Já a entrega na Emef Professor Primo Pascoli Melaré estava prevista para o início da semana –mães de alunos dizem que nos kits não chegaram.
A reportagem não conseguiu contatar o secretário de Educação da gestão Fernando Haddad (PT), Gabriel Chalita, pelo telefone celular.