LEO BURLÁ RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – A presença de público na partida entre Fluminense e Brasil de Pelotas (RS), na última quarta-feira (26), evidenciou que o interesse do torcedor tricolor na partida da Primeira Liga não era dos maiores. De acordo com o borderô do jogo, 1.177 torcedores pagaram ingressos em Los Larios, estádio do Tigres, em Xerém. No documento, ingressos “cortesia” também são lançados. Os 470 colocados a venda aparecem como comercializados. A assessoria da Primeira Liga informa que “os clubes têm autonomia para definir suas políticas quanto a ingressos”.

A arrecadação foi de R$ 12.010, mas só as despesas para que a partida fosse realizada ficaram em R$ 68.683,45, o que significa um prejuízo de R$ 56.673, 45. Ciente de que a partida tinha baixo apelo, a diretoria do Fluminense colocou ingressos a R$ 20, mas a resposta não foi satisfatória nem assim. Após o empate em 1 a 1 (que classificou o Fluminense às quartas de final da competição), o técnico Abel Braga reclamou da arquibancada deserta. “Queria fazer uma observação: não consigo entender a torcida. Hoje é quarta, de noite, tudo bem não vir em grande número. Mas vem para incentivar os moleques. Tem que vir, mesmo se for para xingar” disse Abel. Agora, o clube tricolor volta as atenções para o Campeonato Carioca. No domingo (30), o Fluminense encara o adversário Flamengo no primeiro jogo da finalíssima, às 16h, no Maracanã.