SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O trânsito na capital paulista iniciou a manhã desta sexta-feira (28) com diferentes pontos de interdição em São Paulo causados por pequenos protestos contra as reformas trabalhista e da Previdência realizadas pelo presidente Michel Temer (PMDB).
Apesar da greve geral, os transtornos são pontuais, e o tráfego está abaixo da média. Entre o fim da madrugada e o início da manhã, houve um pico de lentidão, com 9,7% das vias com filas, quando o normal seria 4,2%.
No momento, 24 km de vias estão congestionadas, o que equivale a 2,8%. Neste horário, a média é de 10,3%.
De acordo com o MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), as rodovias Hélio Smidt, no aeroporto de Guarulhos, Régis Bittencourt e Anhanguera foram interditadas. No momento, a Régis Bittencourt, a Dutra e a Anhanguera seguem bloqueadas.
Na capital paulista, a estrada de Itapecerica, a Radial Leste, a pista local da marginal Tietê na altura da ponte Cruzeiro do Sul, a ponte do Socorro na marginal Pinheiros e as avenidas Giovani Gronchi, Ragheb Choffi e Jacu-Pêssego também foram interditadas.
Para facilitar o trânsito, o rodízio e a cobrança da Zona Azul foram suspensos, as faixas de ônibus estão liberadas para veículos particulares, e os táxis, com ou sem passageiros, podem circular nos corredores exclusivos.
A GREVE GERAL
Sindicatos e movimentos sociais convocaram greve geral para esta sexta-feira (28) em protesto contra as reformas da Previdência e trabalhista propostas pelo governo de Michel Temer.
A maior parte do sistema de transporte público em São Paulo deve ser afetado com a adesão de metroviários, ferroviários da CPTM e motoristas de ônibus. Em liminar concedida nesta quarta (26), o Tribunal Regional do Trabalho determinou aos metroviários que mantenham um efetivo mínimo de 80% trabalhando nos horários de pico e 60% no resto do dia, sob pena de R$ 100 mil.