SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A gestão João Doria (PSDB) afirma que, após a ação policial, está colocando em práticas as medidas de acolhimento e tratamento previstas no programa Redenção.
A prefeitura afirmou que a ação foi da polícia “de acordo com critérios de inteligência”. “Cabe aos responsáveis pela ação avisar os órgãos competentes e a Promotoria, se for o caso”, afirma em nota.
A administração nega que a Guarda Civil tenha feito vistorias em imóveis, o que foi presenciado pela reportagem. “A GCM tem a função de acompanhar e proteger os funcionários públicos no exercício de suas funções”, diz.
O município afirmou ainda que a GCM atua “estritamente” de acordo com a lei que estabelece a conduta das guardas municipais.
Sobre as demolições, a prefeitura afirmou que os imóveis que sofreram intervenções estão vazios e que foram publicados decretos de utilidade pública em relação a eles.
“Nos locais onde há moradores, as famílias serão cadastradas pela Secretaria de Assistência Social”, afirmou.
O secretário de Obras, Marcos Penido, afirmou que o isolamento deveria ter sido mantido durante a demolição.
Segundo a prefeitura, as pessoas que estavam no local haviam sido retiradas antes e chegaram lá por uma entrada clandestina. Os moradores desmentem essa versão.
A prefeitura afirma que vai esclarecer todas as solicitações sobre o assunto feitas pelo Ministério Público.
estado
O governo Geraldo Alckmin (PSDB), que faz ação conjunta com a prefeitura, afirma que reforçou o policiamento com 80 policiais da cavalaria e do Choque e Rocam.
O Estado afirmou também que a ação integrada com o município já acolheu mais de 500 pessoas e atendeu 219 dependentes químicos no programa Recomeço.
O governo afirmou que também está à disposição do Ministério Público para esclarecimentos, se necessário.