Reino Unido — A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, disse ontem que vai abordar a questão do vazamento para a imprensa de informações referentes à investigação sobre o recente ataque terrorista em Manchester com o presidente dos EUA, Donald Trump, durante reunião de cúpula em Bruxelas. Vou deixar claro ao presidente Trump de que inteligência que é compartilhada entre nossas agências policiais deve ser mantida com segurança, afirmou a premiê, após um encontro de autoridades britânicas para discutir o ataque em Manchester. Na noite de segunda-feira, 22 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas numa explosão ocorrida na saída de um show da cantora americana Ariana Grande em Manchester. O ataque foi atribuído a um homem-bomba identificado como Salman Abedi. O Estado Islâmico reivindicou a autoria do atentado. Na quarta-feira, o jornal americano The New York Times publicou fotos de escombros causados pela explosão em Manchester, frustrando policiais britânicos que haviam reclamado mais cedo sobre vazamento de informações para autoridades dos EUA.

Pacote
Reino Unido — A polícia de Manchester afirmou que um incidente em Hulme, bairro próximo a Universidade de Manchester, causou o acionamento do esquadrão antibombas, após as autoridades receberem uma chamada devido a um pacote suspeito. A área foi isolada e inspecionada e diversas ruas foram fechadas ao redor. Nenhum pacote foi encontrado e a polícia removeu o cordão de isolamento na região. A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, afirmou que as investigações sobre o atentado em Manchester na segunda-feira estão progredindo.

Feridos
Grécia — O ex-primeiro-ministro da Grécia, Lucas Papademos, que foi ferido ontem por uma carta-bomba, enquanto estava em seu carro, em Atenas, não corre risco de vida, embora apresente ferimentos no peito e na perna. Papademos, juntamente com seu motorista e outra pessoa que estava no carro, foram transferidos para um hospital A explosão ocorreu enquanto o carro estava em movimento, próximo ao centro de Atenas, quando Papademos abria sua correspondência. Ele foi nomeado primeiro-ministro grego em 2011, em meio à crise.

Imigrante
Estados Unidos — Um tribunal de apelações sediado na Virgínia rejeitou ontem o pedido do governo do presidente dos EUA, Donald Trump, de que volte a vigorar um decreto revisado de Trump sobre a imigração. Na avaliação da corte, o presidente deve ter agido com motivações impróprias ao tentar barrar a entrada no país de viajantes de seis países de maioria muçulmana. Nós avaliamos que o observador razoável iria concluir que o propósito primário é excluir pessoas dos Estados Unidos com base em suas crenças religiosas, afirmou o juiz Roger Gregory.

Coalizão
Bélgica — Os líderes da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) apoiaram ontem a ideia de a Aliança fazer parte da coalizão internacional que atua contra o grupo terrorista Estado Islâmico (EI). Além das novas medidas para adesão à luta antiterrorista, os líderes concordaram em fortalecer o compromisso de atingir a meta de investimento de 2% do PIB dos seus países em Defesa para 2024. Os líderes da Otan adotaram os planos para combater o terrorismo e melhorar a repartição de encargos da organização, informou a porta-voz da Aliança, Oana Lungescu.