O técnico do Atlético Paranaense, Eduardo Baptista, elogiou a atuação do meia Lucho González na partida contra o Flamengo, nesse domingo (dia 28). E também destacou a qualidade do centroavante Grafite. Perguntado sobre o motivo para escalar o argentino, o treinador explicou. Queria proteger mais o centro. Precisava de uma proteção. É a posição dele, faz bem isso. Muito da qualidade do jogo nosso no primeiro tempo tem a ver com ele. Ele deu essa qualidade de apoio pela direita. O Rossetto fez isso pelo lado esquerdo, disse.

Sobre o centroavante, Baptista destacou o bom desempenho do jogador em 2016, pelo Santa Cruz. O Grafite teria que ter uma pré-temporada, mas esse calendário nosso é uma loucura. O Atlético começou a Libertadores com 12 dias de pré-temporada. Grafite é um jogador importante. Acompanhei a trajetória dele no ano passado. Que jogador faz 26 gols em um time rebaixado? E fez uma boa semana de treinamento, argumentou.

Em relação ao time, o técnico elogiou o desempenho. Meu primeiro objetivo hoje era que a equipe se mantivesse organizada. A organização me agradou bastante. Para começo de trabalho, isso é bom, disse. No primeiro tempo, tivemos chances reais de gol. Infelizmente, na única chance deles, tomamos o gol. E demoramos a ajustar no segundo tempo. Foi um grande jogo, com duas equipes grandes, duas grandes torcidas. O resultado acaba sendo de forma justa, afirmou.

Baptista também destacou a força dos atleticanos na Arena. É muito bom saber que a torcida está do nosso lado. Mesmo sem a vitória, a torcida apoiou até o final. Mostramos a raça que a torcida cobra. E mostramos organização, comentou.

Em relação ao gol do Flamengo, Baptista explicou que o jogador adversário não poderia ter ficado tão livre para dar o passe para o companheiro antes do cruzamento. A bola não poderia ter entrado por dentro. A movimentação gerou dúvida no nosso extremo. O Cuellar tinha que estar pressionado. Pressionamos os volantes deles o tempo todo, menos nesse lance. Não é o cruzamento pelo lado o problema, explicou. O extremo, nesse caso, era Pablo.