O cabelo da hora é curto, raspado, quase careca, como da atriz Kirsten Stewart, mesmo não dando Ibope algum no Brasil. A mulher brasileira gosta de bater cabelo! É cultural a nossa relação com eles. Nem adianta tentar inventar muitas modas, mas eu falo mesmo assim.
Cortar os cabelos curtos é um ato de rebeldia e de libertação. Deixá-los livres, soltos e rebeldes também é um manifesto, e prendê-los ou lambê-los bem quando está todo mundo impondo que você não o faça é ainda mais ousado. Um caracol de obrigações nos enchem a cabeça.
Temos que mostrar nossa insubmissão para provarmos que estamos bem, equilibradas, vivendo nossas épocas de acordo com o que a moda e a sociedade nos impõem. Tudo isso é uma grande bobagem! Temos que impormos nosso estilo e vontade de acordo com o que sentimos e ponto. Mas em contraponto (ele sempre existe em tudo que fazemos nessa danada vida) gostamos de olhar umas às outras. Admirar, se inspirar e também copiar. Para Gabrielle Chanel, a cópia era uma grande homenagem, então, todo mundo copia ela e hoje todo mundo copia todo mundo.
Bom, tem outros cabelos da hora também, e chega de papo furado que hoje é sexta-feira – dia de bater cabelo por aí. Arrasa! Lacra! Abafa! Causa, mas não deixa de ser feliz com o look que quiser. Importantíssimo!


 

No puxado
Na contracorrente dos soltos e naturais, um belo puxado para valorizar os óculos, o rosto, a boca e o que ela bem entender.


Pigmaleão 2017
Sim, ele voltou! O famoso corte Pigmaleão dos anos ‘70 e ‘80, ou mullet atualmente, é febre nas ruas.


Como queiras
Curtinho e com chapéu. Perfeito para dia frio e para deixar em destaque a boca vermelha.