Cerca de quatro meses quando foi lançado no Brasil o Renault Captur, em minha avaliação havia um feito muito positivo e outro negativo. O Positivo é o motor 1.6 que há pouco tempo começou a ser oferecido na linha Sandero e Duster, um motor eficiente e econômico. O negativo a foi a versão com motor 2.0 vir equipada com uma superada caixa de marchas automática de 4 velocidades, não que seja ruim, mas já existiam modelos com mais velocidades e mais modernas. Finalmente justamente o Captur equipado com motor 1.6 ganha a opção de câmbio CVT, com relações de marcha continuamente variáveis, com preços de R$ 84,9 mil na configuração Zen e de R$ 88,4 mil para a Intense. O Captur Intense 2.0, topo de linha (R$ 91,9 mil) continua à venda com a transmissão automática e com o conversor de torque de quatro marchas e foi mantido na tabela o valor de R$ 78.900 da versão de entrada Zen 1.6 com câmbio manual. Com apenas duas polias continuamente variáveis em diâmetro, que transmitem a força do motor às rodas no lugar das engrenagens de uma caixa de câmbio tradicional, o CVT simula até seis velocidades, mas é mais confortável ao não transmitir os pequenos trancos das trocas de marchas. Também é 10% menor do que uma caixa automática e 13% mais leve, o que beneficia o consumo. 
As duas versões CVT do Captur são bem equipadas, incluindo direção eletro-hidráulica, acionamento elétrico de vidros, travas e retrovisores, ar-condicionado (digital automático no Intense), quatro airbags (frontais e laterais), controle de estabilidade (ESP da Bosch) e tração, controle de velocidade de cruzeiro, rodas de liga leve de 17 polegadas (diamantadas na opção mais cara), chave-cartão com sensor de aproximação (keyless) e sistema de som. A versão Intense acrescenta de série sensores crepuscular e de chuva, faróis de neblina LED com direcionamento e o sistema multimídia MediaNav com navegador por GPS e câmera de ré – que custa R$ 2,5 mil como opcional no Zen 1.6. A pintura bi-tom com teto em cor diferente aumenta R$ 1,4 mil no preço.